VENDA EXTERNA DE CAFÉ TORRADO SUPERA A META

13 de outubro de 2005 | Sem comentários Consumo Torrefação
Por: Valor Econômico

As exportações brasileiras de café torrado e moído bateram em agosto a meta projetada para os doze meses deste ano. De janeiro a agosto, a receita com os embarques atingiu US$10,674 milhões – o objetivo era encerrar 2005 com US$10 milhões – , um crescimento de 123% sobre igual período do ano passado. Em volume, as indústrias embarcaram 57,463 mil sacas até agosto, 66,5% mais que nos primeiros oito meses de 2004.

Apesar de ser um valor baixo se comparado às exportações de café em grão – estimadas em US$2,5 bilhões para 2005 -, as indústrias comemoraram o resultado, uma vez que os embarques voltaram a recuperar o ritmo observado em 2003, quando a receita atingiu seu recorde, de US$12,836 milhões.

Os bons resultados levaram o setor a revisar a previsão de receita total para US$15 milhões neste ano. Se confirmadas as expectativas, será um aumento de 80% sobre 2004. “Temos indicações de torrefadoras que vão fazer embarques superiores a US$1 milhão por mês até o final do ano”, disse Nathan Herszkowicz, diretor da ABIC. O aumento da receita reflete a recuperação dos preços internacionais do café. O quilo do produto torrado e moído nos primeiros oito meses do ano ficou em US$3,87, 34% maior que no mesmo período de 2005.

Os principais destinos do café torrado e moído brasileiro foram os Estados Unidos (maior consumidor mundial), Europa e Japão. Os EUA responderam por US$5,634 milhões, ou 52,7% do total da receita obtida até agosto, e a Europa teve uma participação de 28,4%, ou US$3,038 milhões, no mesmo período.

Empresas como Café Bom Dia, a italiana Segafredo Zanetti e a trading japonesa Imai mantêm-se (na ordem) as maiores exportadoras, segundo Herszkowicz. “A Café Bom Dia conquistou um espaço importante nos Estados Unidos e Canadá, com seu café negociado pela rede Sams Club, com mais de 500 lojas nos EUA”, disse Herszkowicz. A italiana Segafredo Zanetti faz do Brasil sua base exportadora para os países do Cone Sul e também para a Itália, lembrou Herszkowicz.

“Os programas da Apex [Agência de Promoção de Exportações e Investimentos] para divulgar os produtos brasileiros no exterior têm ajudado a incrementar as vendas do café brasileiro”, afirmou Herszkowicz. A Apex fez recentemente promoção dos produtos brasileiros na França, onde o café foi um dos destaques.

Fonte: Valor Econômico

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VENDA EXTERNA DE CAFÉ TORRADO SUPERA A META

10 de outubro de 2005 | Sem comentários Consumo Torrefação
Por: Valor Econômico

As exportações brasileiras de café torrado e moído bateram em agosto a meta projetada para os doze meses deste ano. De janeiro a agosto, a receita com os embarques atingiu US$10,674 milhões – o objetivo era encerrar 2005 com US$10 milhões – , um crescimento de 123% sobre igual período do ano passado. Em volume, as indústrias embarcaram 57,463 mil sacas até agosto, 66,5% mais que nos primeiros oito meses de 2004.

Apesar de ser um valor baixo se comparado às exportações de café em grão – estimadas em US$2,5 bilhões para 2005 -, as indústrias comemoraram o resultado, uma vez que os embarques voltaram a recuperar o ritmo observado em 2003, quando a receita atingiu seu recorde, de US$12,836 milhões.

Os bons resultados levaram o setor a revisar a previsão de receita total para US$15 milhões neste ano. Se confirmadas as expectativas, será um aumento de 80% sobre 2004. “Temos indicações de torrefadoras que vão fazer embarques superiores a US$1 milhão por mês até o final do ano”, disse Nathan Herszkowicz, diretor da ABIC. O aumento da receita reflete a recuperação dos preços internacionais do café. O quilo do produto torrado e moído nos primeiros oito meses do ano ficou em US$3,87, 34% maior que no mesmo período de 2005.

Os principais destinos do café torrado e moído brasileiro foram os Estados Unidos (maior consumidor mundial), Europa e Japão. Os EUA responderam por US$5,634 milhões, ou 52,7% do total da receita obtida até agosto, e a Europa teve uma participação de 28,4%, ou US$3,038 milhões, no mesmo período.

Empresas como Café Bom Dia, a italiana Segafredo Zanetti e a trading japonesa Imai mantêm-se (na ordem) as maiores exportadoras, segundo Herszkowicz. “A Café Bom Dia conquistou um espaço importante nos Estados Unidos e Canadá, com seu café negociado pela rede Sams Club, com mais de 500 lojas nos EUA”, disse Herszkowicz. A italiana Segafredo Zanetti faz do Brasil sua base exportadora para os países do Cone Sul e também para a Itália, lembrou Herszkowicz.

“Os programas da Apex [Agência de Promoção de Exportações e Investimentos] para divulgar os produtos brasileiros no exterior têm ajudado a incrementar as vendas do café brasileiro”, afirmou Herszkowicz. A Apex fez recentemente promoção dos produtos brasileiros na França, onde o café foi um dos destaques.

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