Procafé alerta para a grande quantidade de café por comprar em todo o país

Por: AngolaPress

Uíge
Uíge – A empresa angolana de comercialização do café (Procafé) estima existir em posse dos produtores cerca de 10 mil toneladas de café por comprar, informando que apenas 1.500 toneladas do produto foram comercializadas no ano transacto.


A informação foi avançada à imprensa pelo chefe do departamento comercial nacional da Procafé, João Ferreira, referindo que a província do Uíge contribui com cerca de três mil toneladas de café por comercializar.


Explicou que estes resultados provêem de um estudo elaborado por uma empresa de consultoria (integra angolanos, brasileiros e portugueses), defendendo ainda a necessidade de disponibilização de um fundo de pelo menos 300 milhões Kwanzas para à compra desta quantidade de café em posse dos cafeicultores.


“Sem à compra de café não há aliciamento para os produtores e trabalhar com a certeza”, disse, valorizando ainda o papel de procafé na elevação da produção do café em Angola.


Para si o workshop realizado de 20 a 21 de Maio na província do Uíge vai contribuir para o relançamento da actividade da sua empresa, tratando-se de uma fonte de conhecimentos, onde várias individualidades debateram problemas relacionados com a investigação científica e desenvolvimento do café.


João Ferreira disse ainda ser objecto social da empresa a comercialização do café e sua rentabilização, reconhecendo igualmente serem baixos os preços praticados na sua compra (30 e 60 kz o kg de café mabuba e comercial, respectivamente).


Depois de reconhecer os esforços do governo de Angola na estabilização de melhores preços para comercialização do café,  justificou a dependência existente no domínio de regularização do preçário.


Realçou que a empresa inserida nas populações sobretudo nas principais regiões produtores de café no país (Uíge, Kuanza Norte, Kuanza Sul e Bengo) está actualmente a reorganizar-se para reiniciar a comercialização do café.


Reconheceu ainda existir uma boa relação entre a empresa e os produtores de café, encorajando os cafeicultores a empenharem-se na produção do café.  “O mundo está numa recessão económica, o café pode vir a ser um contra peso para atenuar a referida no nosso País”, frisou.

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