Endividamento Rural

Veja a tabela comparativa entre os pontos sinalizados pelo Governo e as posições defendidas pelos produtores rurais. Na próxima terça-feira (8/4), as lideranças rurais e os Ministérios da Agricultura e da Fazenda voltam a se reunir para buscar uma definição da proposta de renegociação da dívida rural. De acordo com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, a proposta será fechada até o dia 10.






































GOVERNO

PRODUTORES RURAIS

Alongamento do prazo das parcelas de investimento por mais três anos. Assim, o período de até cinco anos proposto inicialmente seria ampliado para até oito anos

Alongamento por 17 anos, nos moldes da securitização. Desta forma, as parcelas dos contratos seriam liquidadas em 2025

Prorrogação das parcelas de custeio por mais dois anos

Diluição das parcelas pelo prazo de 17 anos

Redução dos juros para investimento, de 9,5% para 8,75% ao ano

Juros de 4% ao ano

Juros de 8,75% ao ano para custeio renegociado

Juros de 4% ao ano

Ampliação dos percentuais de descontos para as operações de crédito rural inscritas na Dívida Ativa da União (DAU), inversamente proporcionais ao valor devido;

– Dívidas até R$ 10 mil: o desconto passaria de 70% para 75%

– Dívidas entre R$ 10 mil e R$ 50 mil: o desconto passaria de 50% para 65%

– Dívidas entre R$ 50 mil e R$ 100 mil: o desconto passaria de 35% para 55%

– Dívidas entre R$ 100 mil e R$ 200 mil: o desconto passaria de 30% para 45%

– Dívidas acima de R$ 200 mil: o desconto passaria de 25% para 40%


Retorno das operações inscritas na DAU à condição de operações de crédito rural, de forma a depurar o saldo devedor, eliminando as “gorduras” da dívida e corrigindo as distorções indevidas

Pagamento das parcelas sem carência

Carência mínima de um ano para início da quitação das prestações devidas

Redução dos juros para o Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), de 10,5% para 8,75%

Juros de 4% ao ano

Recomendação, junto a instituições financeiras, da queda dos encargos dos financiamentos com juros livres, dos atuais 12% para um patamar entre 7,75% e 8,75%

Juros de 4% ao ano

Ampliação do valor da dívida a ser renegociado, de R$ 56,3 bilhões para R$ 66 bilhões

Renegociação de R$ 87,5 bilhões, valor total do passivo das operações de crédito rural

Fonte: www.cna.org.br

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