Empresa Suíça faz rastreamento de mais de 100 mil sacas de café pela tecnologia blockchain

A safra de café no Brasil nem bem começou, e a empresa
anunciou que já tem garantido mais de 100 mil sacas de café rastreadas.

No mês do Dia Nacional do Café, o Brasil tem muito a comemorar. Uma empresa Suíça, a farmer connect®, que chegou ao fim do ano passado no Brasil, traz uma tecnologia inovadora e que permite maior transparência em todo o processo de rastreabilidade do café com a utilização da tecnologia blockchain.

A safra de café no rasil nem bem começou, e a empresa anunciou que já tem garantido mais de 100 mil sacas de café rastreadas. É o Brasil se posicionando para o mundo não somente como maior produtor e exportador de café, mas também como o país produtor de café sustentável.

De acordo com a desenvolvedora de negócios da farmer connect® no Brasil, Nathana Paiva, “Esse projeto quer dar visibilidade ao Brasil, um país que produz utilizando práticas sustentáveis, preservando e protegendo seu meio ambiente, aplicando tecnologias desenvolvidas e técnicas inovadoras para produzir mais, melhor e com qualidade”.

A farmer connect® viabiliza um dos grandes desejos de quem toma café: promover a sustentabilidade da produção. Chris Clauss, que é o Chefe de Receita da empresa, e que tem forte conhecimento em tecnologia, observa que bebedores de café em todo o mundo estão exigindo provas de que o café que compram está sendo cultivado de maneira sustentável.

Portanto, estamos trabalhando com produtores e empresas de café do Brasil para melhorar sua rastreabilidade interna e seus procedimentos de monitoramento da sustentabilidade. Nossa missão é usar a rastreabilidade baseada em blockchain para compartilhar com segurança essas informações com os consumidores e outras partes da cadeia de abastecimento do café.

Nathana Paiva entende que o mercado será sempre sobre oferta e demanda, mas que os consumidores estão cada vez mais exigentes e em plena mudança de comportamento. “Portanto, com a transparência nos dados, deixamos o consumo mais humanizado e estimulamos essa revolução no jeito de tomar café, motivando os produtores a desenvolver uma produção sustentável”.

A aposta é que com o engajamento entre produtores e consumidores, o Brasil lidere essa nova tendência na comercialização do café e, também, do chocolate: “E só assim, com uma atuação integrada de todos os atores da cadeia na promoção desses ecossistemas positivos, teremos sinergia entre a viabilidade econômica, ambiental e social” conclui Nathana.

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