Telefilmes
Divulgação/ Sérgio Gurovski
Jaime Canet sentiu na pele a Geada Negra, como governador e como produtor de café
(Arquivo MIS/PR)
Entre os dois documentários que foram selecionados pelo Prêmio Estadual de Cinema e Vídeo do Paraná está o dcumetario que tratará da Geada Negra de 1975 que resgatará momentos distintos, e pouco explorados, da história paranaense.
Por meio de imagens de arquivo e depoimentos, o cineasta e jornalista da Gazeta do Povo Adriano Justino investiga um dos episódios mais dramáticos vivenciados pela população do Norte Pioneiro, no média-metragem Geada Negra. Em 1975, uma forte geada dizimou todas as plantações de café da região, o que provocou o êxodo de cerca de 2,6 milhões de pessoas. “Foi a maior migração em tempos de paz no Brasil”, diz Justino.
Ele pretende entrevistar pessoas que vivenciaram o fenômeno. Entre elas, o então governador Jaime Canet, que também era um grande produtor de café. O jornalista conta que as conseqüências da crise cafeeira ainda são sentidas. “A região metropolitana de Curitiba e a Vila Pinto (hoje Vila das Torres) se constituem nesse período”, diz o diretor.