COTAÇÃO DO CAFÉ – Sem o referencial de N.Y., o mercado interno teve um dia calmo

27 de novembro de 2008 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 27/11/08    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 262,00 R$ 252,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 262,00 R$ 252,00 Dezembro/2008 114,10 Feriado
Alta Paulista/Paranaense R$ 258,00 R$ 248,00 Março/2009 116,30 Feriado 
Cerrado R$ 265,00 R$ 255,00 Maio/2009 119,00 Feriado
Bahiano R$ 258,00 R$ 248,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 236,00 R$ 233,00 Dezembro/2008 122,90 +0,85
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 238,00 R$ 236,00 Março/2009 131,95  0,00
Dólar Comercial: R$ 2,2810 Maio/2009 134,50  0,00


  Sem o referencial de N.Y., o mercado interno teve um dia calmo, com poucos negócios concluídos.  

  O dólar fechou com alta de 0,62% cotado a R$ 2,2810 interrompendo uma seqüência de três dias de queda. O dia seguiu tranqüilo hoje no mercado cambial e com baixo fluxo financeiro devido ao feriado  do Dia de Ação de Graças nos EUA. Segundo operadores a inversão de sinal não teve nenhuma notícia específica e, sim, por arbitragem das tesourarias.

  Os cafeicultores de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná, Rondônia e Rio de Janeiro vão receber a visita dos técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) até o próximo dia 30. O grupo vai percorrer os cafezais para avaliar os impactos do clima e o cenário econômico da produção de café nesses estados. Os resultados serão divulgados dia 8 de dezembro, na primeira estimativa para a safra de café 2009. As informações são do portal do Ministério da Agricultura.

  O “Novo Regulamento Técnico para Café Torrado e Moído” deve ser publicado ainda este ano, para entrar em um período de ajuste de 180 dias (6 meses). O regulamento define um padrão mínimo de qualidade a ser avaliado no produto final (café torrado e moído). Houve debate sobre o assunto durante o 16º Encafé (Encontro Nacional da Indústria do Café), que se realizou de 19 a 23 de novembro, em Porto de Galinhas (PE). Segundo o diretor do Decaf (Departamento do Café) da Secretaria de Produção e Agroenergia do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Lucas Tadeu Ferreira, o regulamento poderá ser uma importante ferramenta para a melhoria da qualidade do café e aumento do consumo.

Explicando o regulamento, o diretor executivo da Abic (Associação Brasileira da Indústria do Café), Nathan Herszkowicz, destacou os requisitos de qualidade: o café industrializado poderá ter apenas 1,0% de impurezas (método já usado e determinado desde 1989 pelo Selo de Pureza da Abic); nota global de qualidade igual ou acima de 4,0 pontos (método já usado pela Abic no PQC — Programa de Qualidade do Café); percentual máximo de umidade de 5%; não são admitidas matérias estranhas (que não seja café no produto). Ele observou que é permitida a comercialização de café de qualquer bebida, seja café duro, rio, riado ou outro). Os critérios de qualidade não se atém ao tipo, mas à pureza, qualidade global e umidade, basicamente.

Os fiscais do Mapa poderão colher amostras nos pontos de venda ou na indústria para a verificação do padrão de qu alidade dos cafés. No caso de haver problema na verificação, com nota de qualidade abaixo de 4,0 pontos ou umidade acima de 5%, o café será indicado como não conforme e será proibida a sua comercialização até que ele seja re-processado.

Se houver matérias estranhas que não sejam café, ou impurezas acima de 1%, ou mau estado de conservação, o café será desclassificado e será proibida sua comercialização. Além disso, a indústria estará sujeita às penalidades previstas em lei, com advertência, multas, e em caso de reincidência pode ser fechada a indústria. As informações partem da agência Safras & Mercado.











 




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