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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 270,00 |
R$ 260,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 270,00 |
R$ 260,00 |
Março/2009 |
113,90 |
-0,75 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
Maio/2009 |
115,95 |
-0,75 |
Cerrado |
R$ 273,00 |
R$ 263,00 |
Setembro/2009 |
119,90 |
-0,75 |
Bahiano |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 233,00 |
R$ 230,00 |
Março/2009 |
126,15 |
-1,35 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 235,00 |
R$ 233,00 |
Maio/2009 |
130,00 |
-1,50 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,3800 |
Setembro/2009 |
135,00 |
-1,50 |
N.Y. finalizou as operações nesta quinta-feira registrando – 0,75 pontos na posição março. O mercado interno teve um dia de boa movimentação, com maior volume de negócios realizados principalmente por parte das grandes cooperativas.
O dólar exibiu nesta quinta-feira a quarta alta seguida frente ao real, refletindo as pressões do mercado futuro e o nervosismo de investidores em relação às consequências da crise econômica global. A moeda americana fechou com avanço de 1,49%, a R$ 2,3800. A quinta-feira contou com a divulgação de mais dados desanimadores nos Estados Unidos, com aumento nos pedidos de auxílio-desemprego e retração da atividade manufatureira em Nova York pelo quinto mês seguido.
O Banco Central Europeu (BCE) cortou a taxa básica de juro da zona do euro em 0,50 ponto percentual, para 2%, na quarta redução em pouco mais de três meses. Após o anúncio da decisão, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, destacou o forte declínio econômico da região. Nesse contexto, os mercados acionários registram perdas acentuadas. Perto do fechamento do mercado de câmbio, o principal índice da Bovespa recuava perto de 2%, assim como Wall Street. Segundo os dados mais recentes atualizados pela BM&F, os investidores estrangeiros mantinham na véspera mais de US$ 12 bilhões em posiç ;ões compradas no mercado de dólar futuro. Na prática, essa exposição equivale a uma aposta na alta do dólar.
O setor cafeeiro está realizando uma série de reuniões em Brasília para encontrar uma solução para a sua dívida, que chega a R$ 3 bilhões. Os encontros estão sendo realizados nos Ministérios da Agricultura e da Fazenda. Os produtores querem o estabelecimento do preço mínimo de R$ 320 para a saca do café, contra os R$ 211 hoje garantidos pelo governo. A oferta oficial do governo é de R$ 300 para a saca, mas os cafeeicultores dizem que o próprio custo de produção está em R$ 350. Eles reivindicam que parte da dívida seja amortizada em 20 anos, com a entrega de estoques de café em sacas. A proposta do governo era de que esse prazo fosse de 12 anos.
Os cafeeiros querem também que o governo promova leilão de 1 milhão de t do grão, nessa conversão sacas x dívida. O setor se comprometeria a pagar, paralelamente, 5% da dívida todos os anos. Nesta quinta-feira, o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Vicente Bertone, disse que ainda “não há nada fechado”. Mas admitiu que, entre a área técnica do ministério, haveria consenso por um preço mínimo de R$ 300 para a saca do café. Qualquer acordo com os cafeeicultores , no entanto, ainda dependerá de decisões que envolvem o Ministério da Fazenda e a Presidência da República, conforme destacou Bertone.
No Ministério da Fazenda, as áreas técnicas também estão discutindo a questão, mas a decisão final terá que ser referendada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Ao deixar o prédio nesta manhã, O ministro interino da pasta, Nelson Machado, esquivou-se de falar sobre o assunto, alegando que é “a pessoa errada” para tratar disso. O retorno do ministro Guido Mantega ao posto, no dia 19, com o fim do seu recesso, poderá resultar na solução definitiva, segundo esperam os cafeeiros. O presidente do Conselho Nacional do Café, Gilson Ximenes, acredita que já na próxima semana poderá sair uma decisão. Ele disse que “não adianta discutir preço abaixo dos R$ 320 para a saca do café, pois o ideal é que fosse de, pelo menos, R$ 350”. Ximenes avaliou que as negociações estão bastante adiantadas e é necessário a fixação rápida de um preço mínimo mais favorável e uma solução para a dívida, a fim de garantir a sustentabilidade do negócio para os produtores.
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