COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro finalizaram o dia em campo negativo

24 de março de 2009 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 24/03/09    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 265,00 R$ 255,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 265,00 R$ 255,00 Maio/2009 116,75 -0,75
Alta Paulista/Paranaense R$ 255,00 R$ 245,00 Julho/2009 118,70 -0,80
Cerrado R$ 270,00 R$ 260,00 Setembro/2009 120,80 -0,80
Bahiano R$ 265,00 R$ 245,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 235,00 R$ 230,00 Maio/2009 128,10 – 0,10
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 243,00 R$ 240,00 Julho/2009 132,25 +0,00
Dólar Comercial: R$ 2,2420 Setembro/2009 136,70 – 0,30

  As operações no mercado cafeeiro finalizaram o dia em campo negativo. Em N.Y. a posição maio variou entre a máxima de + 0,40 e mínima de -1,25 pontos, fechando com – 0,75. A desvalorização de outros ativos, como petróleo, ações e outras commodities, pressionaram as cotações. Mercado interno segue com poucos negócios realizados.

  O dólar encerrou os trabalhos com queda de 0,13%, após operar em alta quase toda sessão. A inversão de posição na cotação do dólar foi influenciada pelos comentários de que o Banco Central pode vir a anunciar, ainda hoje, a realização de uma pesquisa de demanda, amanhã, a fim de avaliar as condições para iniciar a rolagem do vencimento de cerca de US$ 7 bilhões em contratos de swap cambial em 1º de abril.

  No exterior, o dólar sofreu ajustes de alta em relação ao euro em meio ao movimento de realização de lucros nas bolsas norte-americanas, após os ganhos superiores a 6% registrados ontem. Os destaques de queda em Wall Street são as ações do setor financeiro e de empresas de saúde e prestadoras de serviços públicos, que recentemente atraíram compras diante do maior apetite por risco. Os ajustes dos ativos em Nova York ocorrem após o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) anunciar os detalhes do programa de aquisição dos bônus norte-americanos. O Fed começará comprando bônus com vencimento em 2016 e 2019 amanhã e revelou que pretende adquirir títulos com vencimento em 30 anos na semana que vem, notícia que pegou o mercado de surpresa, o plano divulgado inicialmente mencionava a compra de bônus com venci mento entre dois e 10 anos.

  As propostas dos cafeicultores para solucionar o problema do endividamento do setor serão apresentadas ao Ministério da Fazenda na segunda-feira (30), informou hoje o secretário de Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana. Segundo estimativa dos produtores, a dívida da cafeicultura é de R$ 4,2 bilhões e a proposta é conversão desse valor em produto, com pagamento num prazo de até 20 anos. O valor de referência é de R$ 320 por saca, o que significaria um patamar de 5% por ano. Além da conversão da dívida em produto, o setor defende o cumprimento de uma política de preços mínimos compatível com o custo de produção da atividade. Viana também contou que o setor pede o lançamento de contratos de opção para três milhões de sacas , como forma de “enxugar parte da oferta interna”.

A propo sta foi apresentada por Viana ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que, segundo o secretário, apoia as reivindicações. Viana preside o Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri). Para o Plano Agrícola e Pecuário 2009/10, que, segundo o ministro Stephanes, deve ser anunciado no mês de maio, Viana defendeu que os recursos para investimento sejam liberados antes do repasse dos financiamentos de custeio. “Com o investimento, o produtor poder melhorar sua propriedade para depois, quando tudo estiver organizado, receber o custeio”, explicou o presidente do Conseagri. Outro item na pauta da reunião é a simplificação das normas para rastreamento do rebanho bovino, exigência para venda de carne para a União Européia. A proposta deve ser formatada à tarde, na segunda parte da reunião do Conseagri. “É preciso simplific ar as normas sem perder a credibilidade”, afirmou. Sobre o Código Florestal, ele defendeu que os parlamentares e secretários de agricultura se envolvam nas discussões para que a reformulação saia do papel. As informações são da Agência Estado.

 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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