Cafés gourmet podem ser alternativa para reaquecer indústria

Cafés gourmet podem ser alternativa para reaquecer indústria
(24/03/2009 17:00)



A Associação Brasileira das Indústrias de Café (ABIC) divulgou esta semana informações sobre o consumo de cafés que, apesar do registro de aumento em relação ao ano anterior (3,21%), teve crescimento médio abaixo das expectativas. De acordo com a Associação, de novembro de 2007 a outubro de 2008, foram consumidos 17,66 milhões de sacas de café, enquanto a Associação esperava 18,1 milhões de sacas consumidas.


Os dados refletem a influência da crise no desempenho da indústria cafeeira, sendo assim, a ABIC considera que é preciso agregar maior valor aos produtos. A proposta da ABIC vai de encontro ao que tem feito desde 1997, o Café do Centro hoje a maior empresa do segmento de grãos gourmet e especiais, que atua no fornecimento de cafés para restaurantes, bistrôs, bares e cafeterias. A empresa aposta em seus produtos como alternativa para fomentar o consumo e contribuir para ampliar a participação do segmento gourmet no mercado. Segundo o diretor Rafael Branco Peres, “O consumo de cafés especiais tem crescido de maneira considerável no mercado interno. Se levarmos em conta que em 2001 o segmento gourmet era desconhecido, e a partir de 2004 houve um boom no setor, veremos que um crescimento médio entre 15 e 20% ao ano no consumo é muito relevante”.


O Café do Centro possui também duas cafeterias próprias, uma no Japão e outra na Ásia, a escolha dos locais é explicada por Branco Peres. “Não podíamos abrir cafeterias próprias no Brasil, pois como fornecedores, concorreríamos com nossos clientes. As cafeterias no Japão têm sido um sucesso e a meta é chegar a 100 lojas em todo o continente em um prazo de 10 anos. Para isso, pretendemos partir futuramente para o esquema de franquias”, comenta Rafael Branco Peres, diretor do Café do Centro.


A primeira cafeteria da marca em Tóquio, no Japão mais precisamente em frente ao Palácio Imperial – foi inaugurada há dois anos e a segunda foi aberta um ano depois no bairro nobre de Ayoama. As duas unidades recebem juntas, mensalmente, cerca de mil clientes por dia. Desde que foram inauguradas, mais de 500.000 mil xícaras de Café do Centro já foram vendidas na capital japonesa. As informações partem da Agência Safras, conforme noticiou o Jornal Último Segundo.

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