Comercialização da safra 2015/16 do Brasil está em 92%

O dado faz parte de levantamento de SAFRAS & Mercado, e conta com números colhidos até 11 de abril.

Porto Alegre, 14 de abril de 2016 – A comercialização da safra de café do Brasil 2015/16 (julho/junho) está em 92% da produção total estimada, relativa ao final de março. O dado faz parte de levantamento de SAFRAS & Mercado, e conta com números colhidos até 11 de abril.


Com isso, já foram comercializados pelos produtores brasileiros 45,57 milhões de sacas de 60 quilos de café, tomando-se por base a projeção de SAFRAS & Mercado, de uma safra 2015/16 de café brasileira de 49,3 milhões de sacas.


A comercialização está adiantada contra a média dos últimos 5 anos para este período, que é de 85%. Em 2015, o mês de março terminou com 87% da safra comercializada. Houve, ainda, avanço de 4 pontos percentuais na comercialização da safra 2015/16 em relação ao final do mês de fevereiro (88%).


Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach, a comercialização de café teve um mês mais calmo de negócios, típico para um período do ano onde a oferta fica mais escassa e o produtor menos afoito a negociar. Do outro lado, também não há uma presença muito agressiva da demanda, o que contribuiu com a lentidão, indicou.


Vendas antecipadas da safra 2016/17


Segundo levantamento de SAFRAS & Mercado, os produtores brasileiros já comprometeram antecipadamente em negócios até agora em torno de 20% da produção esperada. No caso do arábica, as vendas alcançam 21%. E, no conilon, algo como 15% já foi comprometido pelo produtor.


A volatilidade cambial e o preço para entrega futura similar às cotações atuais deixam o vendedor mais defensivo, afirma Barabach. “Muitos produtores, inclusive, já tem um elevado percentual de comprometimento antecipado da safra 2016/17. Alguns, com preços de fixação (termo) entre R$ 550,00 a R$ 570,00 a saca de 60 kg, chegando para descrições melhores até a R$ 600,00 a saca. O preço atual entre R$ 485,00 a R$ 490,00 para Setembro não estimula novos negócios”, pondera o analista.


Fonte : Safras & Mercado

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