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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
Maio/2009 |
116,75 |
-0,75 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 255,00 |
R$ 245,00 |
Julho/2009 |
118,70 |
-0,80 |
Cerrado |
R$ 270,00 |
R$ 260,00 |
Setembro/2009 |
120,80 |
-0,80 |
Bahiano |
R$ 265,00 |
R$ 245,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 235,00 |
R$ 230,00 |
Maio/2009 |
128,10 |
– 0,10 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 243,00 |
R$ 240,00 |
Julho/2009 |
132,25 |
+0,00 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,2420 |
Setembro/2009 |
136,70 |
– 0,30 |
As operações no mercado cafeeiro finalizaram o dia em campo negativo. Em N.Y. a posição maio variou entre a máxima de + 0,40 e mínima de -1,25 pontos, fechando com – 0,75. A desvalorização de outros ativos, como petróleo, ações e outras commodities, pressionaram as cotações. Mercado interno segue com poucos negócios realizados.
O dólar encerrou os trabalhos com queda de 0,13%, após operar em alta quase toda sessão. A inversão de posição na cotação do dólar foi influenciada pelos comentários de que o Banco Central pode vir a anunciar, ainda hoje, a realização de uma pesquisa de demanda, amanhã, a fim de avaliar as condições para iniciar a rolagem do vencimento de cerca de US$ 7 bilhões em contratos de swap cambial em 1º de abril.
No exterior, o dólar sofreu ajustes de alta em relação ao euro em meio ao movimento de realização de lucros nas bolsas norte-americanas, após os ganhos superiores a 6% registrados ontem. Os destaques de queda em Wall Street são as ações do setor financeiro e de empresas de saúde e prestadoras de serviços públicos, que recentemente atraíram compras diante do maior apetite por risco. Os ajustes dos ativos em Nova York ocorrem após o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) anunciar os detalhes do programa de aquisição dos bônus norte-americanos. O Fed começará comprando bônus com vencimento em 2016 e 2019 amanhã e revelou que pretende adquirir títulos com vencimento em 30 anos na semana que vem, notícia que pegou o mercado de surpresa, o plano divulgado inicialmente mencionava a compra de bônus com venci mento entre dois e 10 anos.
As propostas dos cafeicultores para solucionar o problema do endividamento do setor serão apresentadas ao Ministério da Fazenda na segunda-feira (30), informou hoje o secretário de Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana. Segundo estimativa dos produtores, a dívida da cafeicultura é de R$ 4,2 bilhões e a proposta é conversão desse valor em produto, com pagamento num prazo de até 20 anos. O valor de referência é de R$ 320 por saca, o que significaria um patamar de 5% por ano. Além da conversão da dívida em produto, o setor defende o cumprimento de uma política de preços mínimos compatível com o custo de produção da atividade. Viana também contou que o setor pede o lançamento de contratos de opção para três milhões de sacas , como forma de “enxugar parte da oferta interna”.
A propo sta foi apresentada por Viana ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que, segundo o secretário, apoia as reivindicações. Viana preside o Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri). Para o Plano Agrícola e Pecuário 2009/10, que, segundo o ministro Stephanes, deve ser anunciado no mês de maio, Viana defendeu que os recursos para investimento sejam liberados antes do repasse dos financiamentos de custeio. “Com o investimento, o produtor poder melhorar sua propriedade para depois, quando tudo estiver organizado, receber o custeio”, explicou o presidente do Conseagri. Outro item na pauta da reunião é a simplificação das normas para rastreamento do rebanho bovino, exigência para venda de carne para a União Européia. A proposta deve ser formatada à tarde, na segunda parte da reunião do Conseagri. “É preciso simplific ar as normas sem perder a credibilidade”, afirmou. Sobre o Código Florestal, ele defendeu que os parlamentares e secretários de agricultura se envolvam nas discussões para que a reformulação saia do papel. As informações são da Agência Estado.
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