Endividamento do setor e panorama da produção em todo o país nortearão as discussões em todo evento
Marcelo Lara | Uberaba (MG)
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Em 14 anos, a Fenicafé de Araguari, no
Triângulo Mineiro, se tornou referência mundial quando se fala em Cafeicultura
irrigada. Neste ano, além da parte técnica, o evento, que começou nesta quarta,
dia 25, e vai até sexta feira, abriu espaço para discutir o futuro da
cafeicultura que está entre as dívidas e a falta de renda.
Em apenas uma feira, ocorre o 14º Encontro Nacional de Irrigação da
Cafeicultura do Cerrado, a 12ª Feira de Irrigação em Café do Brasil, e o 11º
simpósio Brasileiro de pesquisas em Cafeicultura Irrigada.
O foco é a tecnologia em irrigação para os cafezais, mas o endividamento do
setor e o panorama da produção em todo o país vão nortear as discussões em todo
evento. O reflexo do movimento SOS cafeicultura, que reuniu mais de 20 mil
produtores em Varginha, no sul de Minas Gerais, está movimentando a agenda das
lideranças.
O secretário executivo do ministério da Agricultura Silas Brasileiro quer
convocar a cadeia produtiva do café como um todo, da propriedade até as
exportações, e não com ações isoladas, a fim de que a atividade seja viável
economicamente. As dificuldades dos produtores dominaram a solenidade de
abertura da Fenicafé e a busca por soluções é o desafio para aliviar as chamas
pressões do mercado.