Venda de adubo chega a 2,7 milhões em 2009

AGRONEGÓCIO
20/03/2009
 
Venda de adubo chega a 2,7 milhões em 2009
 
 
20 de Março de 2009 – No segundo mês de 2009, o mercado de fertilizantes entregou 1,390 milhões de toneladas de acordo com os dados da Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda). O volume representa um crescimento de 3,5% em relação à janeiro, quando as indústrias do setor entregaram 1,343 milhões de toneladas.


A Anda considera número expressivo, levando-se em consideração que o mês de fevereiro teve apenas 17 dias úteis. Ainda assim, o crescimento verificado está “dentro do contexto da crise mundial, uma vez que esses números de fevereiro significam ainda uma queda de 26% em relação ao mesmo mês do ano passado, marcado por forte antecipação de compra feita pelos produtores rurais”, avalia o órgão representante das indústrias.


A Anda avalia ainda que nos dois primeiros meses deste ano não houve uma retração significativa nos pedidos de insumos. Os maiores consumidores de adubos foram os agricultores do Paraná, responsáveis pela aquisição de 550 mil toneladas de fertilizantes. Na sequência aparece o Mato Grosso, com 435 mil toneladas. Os dois estados estão em pleno cultivo do milho safrinha. Nos dois primeiros meses de 2008 Minas Gerais foi o terceiro maior comprador de adubo com 402 mil toneladas negociadas. São Paulo aparece em quarto lugar 392 mil toneladas compradas, segundo levantamento da Associação.


Segundo Eduardo Daher, diretor-executivo da Anda , “Os insumos consumidos nestes e também em outros estados durante o mês de fevereiro foram, em sua maioria, correspondentes a produtos de adubação de cobertura, característicos desta época do ano. As relações de trocas nos mercados agropecuários, à luz dos preços internacionais favoreceram os produ-tores de trigo, café, feijão, milho, soja”, acredita Daher.


Além da recuperação ensaiada pelo mercado interno, os números da Anda refletem a retomada das importações de matérias-primas fertilizantes que voltaram a acontecer em fevereiro graças à demanda do mercado doméstico.


(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados – Pág. 9)(São Paulo)
 

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