Desenvolvido com tecnologia nacional, Coffee Dryer realiza a secagem dos grãos de café sem perder a qualidade original
Por Conexão Safra
Uma das principais atrações da Semana Internacional do Café (SIC), que começou ontem (08) e segue até amanhã (10), em Belo Horizonte, é a apresentação da inovadora tecnologia brasileira projetada para secar grãos de café em menos de 24 horas. A SIC é uma das maiores feiras do mundo do setor cafeeiro e tem como objetivo conectar e gerar oportunidades para toda a cadeia do café brasileiro no acesso a mercados, conhecimento e negócios.
É para esse público que a Dryeration, empresa sediada no Rio Grande do Sul com uma divisão comercial na América Central, apresentou o Coffee Dryer, uma tecnologia desenvolvida para realizar todo o processo de secagem do café nesse curto período, preservando a qualidade original dos grãos colhidos. Além disso, o secador permite que a área de contato com o fruto seja semelhante a um “terreiro” e inicia a injeção de volume de ar, o qual vai passando pelo café, que está estático dentro do secador, fazendo com que o fluxo passe em todas as partes e seque toda a massa com homogeneidade.
Com mais de 42 anos de atuação no mercado nacional, a Dryeration é a detentora da nova tecnologia e pioneira no desenvolvimento de inovações tecnológicas para secagem de grãos, cereais, oleaginosas e sementes. O fundador da Dryeration, Otalício Pacheco da Cunha, especialista em sistemas de secagem de grãos, destaca a importância dessa tecnologia ao afirmar: “Estamos trazendo para o mercado um novo conceito e velocidade, reduzindo o tempo de secagem e eliminando muitos problemas de secagem, como chuva, infestação de insetos e queima de matéria seca”.
Além de permitir uma secagem uniforme, a agilidade com que o secador Coffee Dryer retira a umidade dos grãos e a leva para fora do secador, com a mesma rapidez, preserva a qualidade dos grãos. Cada equipamento tem capacidade para 20 mil litros/dia – em torno de 14 toneladas.
Outro avanço no pós-colheita do café é o secador entregar ao cafeicultor grãos que tanto podem ser industrializados como também podem ser plantados, como sementes, dependendo da opção do produtor, com todo vigor e matéria seca e sem perder a germinação. Isso representa uma mudança significativa em relação ao tratamento delicado atual, que envolve etapas como despolpa, lavagem, fermentação e secagem, geralmente realizada em terreiros suspensos.
“Essa tecnologia permite que os produtores coloquem o café diretamente do campo para o secador, economizando várias etapas de trabalho e mantendo a qualidade do grão tal como estava no pé, sem perda de matéria seca ou vigor”, destaca Otalício.