Silas Brasileiro falou sobre políticas de apoio ao cafeicultor

Por: Café e Mercado

02/06/2009 09:06 – Aconteceu na manhã de sexta-feira (29) no Centro de Excelência do Café do Cerrado, o IX Fórum Sobre Mercado & Política de Café. O evento foi organizado pela ACARPA – Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio e pelo CACCER – Conselho das Associações dos Cafeicultores do Cerrado.


Com temas pertinentes e inerentes ao mercado atual do café, o evento reuniu produtores, empresas, imprensa, lideranças políticas e empresariais. Dentre os palestrantes, as presenças de Marianna Costa, economista chefe da Link Investimentos e Gil Carlos Barabach, também economista, consultor do grupo Safras & Mercado Café.


O evento foi encerrado com uma palestra do deputado federal e ex-secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Silas Brasileiro, que falou sobre as políticas públicas de apoio ao agronegócio Café.


Veja, abaixo, os assuntos abordados por Silas Brasileiro a respeito de política pública de apoio ao cafeicultor, envolvendo, entre outras, as dificuldades com os custos da produção:


– Fertilizantes: ampliar produção e oferta nacional.


– Defensivos: ampliar e baixar seus custos, bem como promover alteração da atual legislação trabalhista.


Sobre as dificuldades da produção, dos impostos, o deputado disse que é necessário fazer uma reforma tributária e, na legislação ambiental, reformar o código florestal (Decreto 6.514/2008) do Ministro Carlos Minc e Baumfeld do Ministério do Meio Ambiente.


Crédito, financiamento e endividamento também foram abordados: preocupação para se ter uma proposta de política sustentável, envolvendo reescalonamento de custeio e colheita e extensão do prazo de vencimento de operações de estocagem, bem como obtenção de recursos do Funcafé para operações de hedge na BM&F, como proteção de preço de financiamento. Silas também apresentou, em seu pronunciamento, uma agenda estratégica com as treze grandes ações propostas:


 


1 — Aprimoramento do levantamento do parque cafeeiro, de safras, estoques, consumo interno e custos de produção;


2 — Programas de pesquisa, desenvolvimento e inovação;


3 — Elaboração do programa nacional integrado de capacitação e treinamento de difusão de tecnologia;


4 — Programa de modernização da produção, certificação e indicação geográfica;


5 — Modernização de mecanismos de comercialização, proteção de preços, seguro e renda;


6 — Serviço de inteligência competitiva;


7 — Programa integrado de publicidade e marketing;


8 — Programa de incentivo à exportação de café industrializado;


9 — Programa de modernização, desenvolvimento e inovação da indústria de café torrado e moído e solúvel;


10 — Alterações nos regimentos do CDPC e comitês; melhoria da estrutura do Dcaf (Departamento do Café); e maior participação do Brasil na OIC;


11 — Sustentabilidade econômica e garantia de renda;


12 — Revisão da legislação trabalhista, ambiental e tributária; e


13 — Inovações em arranjos produtivos, estímulo a consórcios de produtores e de cooperativas para melhorar a competitividade, de forma que se atue com maior ‘agressividade’ no mercado.


 


Brasileiro encerrou agradecendo aos cooperados e não cooperados por suas presenças no fórum.


As informações partem do Política em Dia (WordPress.com), noticiou o CNC.

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