Sem chuva desde julho, agricultura sente estiagem

17 de setembro de 2007 | Sem comentários Comércio Mercado Interno

Sem chuva desde julho, agricultura sente estiagem
 
 
Gustavo Porto
DA AGÊNCIA ESTADO
A agricultura já começa a sofrer com os efeitos da estiagem, pois não chove nas regiões produtoras do estado desde meados de julho. Em agosto, e no começo deste mês, a precipitação foi zero em 90% do estado. Praticamente só choveu nas regiões litorâneas e, em quantidade irrisória, em áreas do Sul e Oeste, de acordo com o pesquisador do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (Ciiagro), do Instituto Agronômico (IAC) Orivaldo Brunini. O armazenamento de água no solo está abaixo dos 40%, nível considerado crítico para as lavouras.


Apenas a cana-de-açúcar, cuja colheita é feita agora, foi favorecida por esse clima. Mas culturas com florescimento em julho, como os citros e o café, podem sofrer abortos de folhas e frutos. No entanto, as plantas cítricas e as de café, por terem raízes mais profundas, são favorecidas. Já culturas da época, como batata, feijão e tomate, com pequenas raízes, estão prejudicadas, de acordo com informações do IAC.


escassez
Mesmo nas cidades litorâneas, as chuvas que ocorreram em agosto foram escassas. Em Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo, por exemplo, a chuva acumulada ema agosto foi de 40 milímetros, ante 100 milímetros em agosto do ano passado.


Segundo ele, as anomalias de precipitação – que são a diferença entre o total de chuva deste mês com as médias históricas daquela região – foram todas negativas.


Brunini explica que normalmente chove pouco de julho a setembro, mas dessa vez está ocorrendo uma estiagem mais acentuada. Outro fato que mereceu atenção foi a alta precipitação na segunda quinzena de julho, com chuvas muito acima da média, também algo fora da rotina.

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Sem chuva desde julho, agricultura sente estiagem

Publicação: 17/09/07

Por: JORNAL DO COMMERCIO

A agricultura já começa a sofrer com os efeitos da estiagem, pois não chove nas regiões produtoras do estado desde meados de julho. Em agosto, e no começo deste mês, a precipitação foi zero em 90% do estado. Praticamente só choveu nas regiões litorâneas e, em quantidade irrisória, em áreas do Sul e Oeste, de acordo com o pesquisador do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (Ciiagro), do Instituto Agronômico (IAC) Orivaldo Brunini. O armazenamento de água no solo está abaixo dos 40%, nível considerado crítico para as lavouras.


Apenas a cana-de-açúcar, cuja colheita é feita agora, foi favorecida por esse clima. Mas culturas com florescimento em julho, como os citros e o café, podem sofrer abortos de folhas e frutos. No entanto, as plantas cítricas e as de café, por terem raízes mais profundas, são favorecidas. Já culturas da época, como batata, feijão e tomate, com pequenas raízes, estão prejudicadas, de acordo com informações do IAC.


escassez.


Mesmo nas cidades litorâneas, as chuvas que ocorreram em agosto foram escassas. Em Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo, por exemplo, a chuva acumulada ema agosto foi de 40 milímetros, ante 100 milímetros em agosto do ano passado.


Segundo ele, as anomalias de precipitação – que são a diferença entre o total de chuva deste mês com as médias históricas daquela região – foram todas negativas.


Brunini explica que normalmente chove pouco de julho a setembro, mas dessa vez está ocorrendo uma estiagem mais acentuada. Outro fato que mereceu atenção foi a alta precipitação na segunda quinzena de julho, com chuvas muito acima da média, também algo fora da rotina
 

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