Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais divulga mapeamento do parque cafeeiro do estado durante a SIC

Estudo, feito com base em imagens de satélite, foi concluído neste ano e subsidiará políticas públicas e investimentos privados de toda a cadeia produtiva do setor no Estado

A 6ª edição da Semana Internacional do Café – SIC 2018, maior evento nacional do setor (e um dos cinco maiores do mundo), acontece de 7 a 9 de novembro, no Expominas, em BH. Uma dos destaques da programação será a divulgação do mapeamento do parque cafeeiro de Minas Gerais, realizado pelo governo de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Empresa de Assistência Técnica de Minas Gerais (Emater-MG), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e Fundação João Pinheiro. O estudo conta ainda com a parceria da Companhia Nacional de Abastecimento e Embrapa.

O mapeamento dos cafezais de Minas Gerais começou em 2016 e terminou em março de 2018. O estudo obteve informações precisas sobre o tamanho e a distribuição geográfica da produção no estado com base na área plantada em 451 municípios produtores de café. Para isso, foram utilizadas imagens de satélite. Um dado interessante é sobre a área total plantada: 1,1 milhão de hectares, o equivalente a 1,5 milhão de campos de futebol enfileirados.

A disponibilização de todos os dados será por meio do Geoportal do Café. A plataforma reunirá dados socioeconômicos para subsidiar políticas públicas e investimentos privados de toda a cadeia produtiva do setor. O valor total do projeto é de R$ 6 milhões, sendo R$ 4 milhões da Codemig e R$ 2 milhões de contrapartida da Emater e Epamig. Os recursos foram investidos em softwares, veículos, drones e tablets utilizados em todas as fases do trabalho.

Para o assessor especial de café da Seapa, Niwton Moraes, o mapeamento traz vantagens tanto para os produtores quanto para o poder público. “Para os agricultores, traz maior segurança sobre o valor que poderão comercializar a produção”, afirma. Isso porque, explica Moraes, na medida em que se conhece a área plantada, é possível saber com maior precisão o tamanho da safra daquele ano. “Sendo assim, define-se o volume que será exportado, por exemplo, e se essa quantidade é superior ou inferior ao ano anterior, o que vai influenciar no preço”, detalha. E para os responsáveis no Estado, esse mapeamento permitirá que se pense em políticas públicas para o incentivo à expansão, à retração ou mesmo à migração de áreas produtivas. “O que pode gerar impacto na qualidade de vida das populações e até mesmo na disponibilidade de emprego nas áreas produtivas”, analisa.

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