Normatização nacional poderá estimular outros países-membros da OIC adotarem
medidas similares

Os padrões brasileiros de qualidade e identidade do
café torrado e moído serão apresentados na 100ª sessão do conselho da
Organização Internacional do Café (OIC), de 19 a 23 de maio, em Londres. O tema
será tratado na palestra do diretor do Departamento do Café (Dcaf), da
Secretaria de Produção e Agroenergia (SPAE), do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), Lucas Ferreira, que destacará as principais
vantagens da normatização brasileira.

A adoção dos novos padrões, inédita para o setor, visa assegurar a melhoria
da qualidade do café produzido e consumido no País. Ferreira acredita que a
normatização poderá estimular outros países-membros da OIC a, também, adotarem
medidas similares para o café. Atualmente, a Instrução Normativa (IN) que
estabelece estes padrões está em consulta pública.

Confira a legislação da OIC relativa do café
brasileiro no site do Mapa


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 Brasília
(15.5.2008)
– Os padrões brasileiros de
qualidade e identidade do café torrado e moído serão apresentados na 100ª sessão
do conselho da Organização Internacional do Café (OIC), de
19
a 23 de maio,
em Londres. O  tema
será tratado na palestra do diretor do Departamento do Café (Dcaf), da
Secretaria de Produção e Agroenergia (SPAE), do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), Lucas Ferreira, que destacará das principais
vantagens da normatização brasileira.

A adoção dos novos padrões, inédita para o setor,
visa assegurar a melhoria da qualidade do café produzido e consumido no País.
Ferreira acredita que a normatização poderá estimular outros países-membros da
OIC a, também, adotarem medidas similares para o café. Atualmente, a Instrução
Normativa (IN) que estabelece estes padrões está em consulta pública.

           

Em seguimento à palestra do diretor de Lucas Ferreira, o
diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan
Herszkowic falará sobre o detalhamento técnico, a definição de parâmetros e das
metodologias de aplicação desses padrões mínimos de qualidade, adotados na
indústria brasileira.

A sistemática de coleta, processamento, análise e
fornecimento dos dados estatísticos dos países produtores e consumidores de café
será discutida, revista e aperfeiçoada na reunião do Comitê de Estatística da
OIC, que se reúne na quarta-feira (21). O assessor do Dcaf, Thiago Masson,
participa do encontro como  membro
representante dos países produtores de café.

Durante a Sessão, acontece também o Seminário
sobre Indicações Geográficas para o Café, tendo como base as experiências da
Colômbia, Etiópia e Indonésia. Serão analisadas ainda as questões de rotulagem,
rastreabilidade e certificação de café.

No dia 18, na sede da Embaixada do Brasil em
Londres, haverá uma reunião de coordenação entre o Ministério das Relações
Exteriores, a delegação brasileira e os representantes das entidades privadas
com representação no CDPC.

A
delegação brasileira na 100ª sessão da OIC será presidida pelo
secretário-executivo substituto do Mapa, Gerardo Fontelles. (Inez De Podestà)

Confira a legislação da OIC relativa do café brasileiro no site do
Mapa.

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