OPINIÃO – Convocação Familiar em prol da Cafeicultura

25 de junho de 2009 | Sem comentários Mais Café Opinião

José Eduardo Reis Leão Teixeira
Consultor em planejamentos estratégicos e operacionais – Prospecção de negócios no Mercado Internacional


O espírito aventureiro, desbravador, guerreiro, conquistador, de caráter, justiça e personalidade são atributos que nos foram herdados. Mas, onde estariam estes atributos? Será que nos esquecemos do essencial e estamos, na maioria, a preocupar apenas com as heranças materiais, fruto estas de todas as conquistas árduas porque tanto lutaram nossos antepassados?


Onde estaria em nós a essência dos que nos fora transmitido através de nossos familiares? Onde foi parar o espírito de luta, justiça, conquista e caráter, formadores de nossa personalidade? Será que apenas em alguns poucos de nós sobraram estas heranças? Será que, em nossa maioria, nos derrotamos frente a pequenas batalhas? Será que, na maioria, de conquistadores passamos a conquistados perdedores?


Pois é, para aqueles que ainda não entenderam a que me refiro, vamos “tirar a casquinha da ferida”, incrustada em nossa pele. Em Minas e São Paulo, com maior intensidade, a maioria de nós vimos de famílias com tradições agrícolas, descendentes das três ilhoas, as quais deixaram, atualmente, as famílias Reis, Res(z)ende, Andrade, Teixeira, Paiva, Ribeiro, Valle Ribeiro, Villela, Figueiredo, Branquinho, Meirelles, Mendonça, Monteiro, Garcia, Corrêa, Lemos, Duarte, Bueno, entre outras, com as mesmas tradições.


Em nossa ancestralidade tivemos todos estes ideais formadores da personalidade, retratados na presença marcante de grandes nomes entre os principais Desbravadores e Conquistadores do Brasil colônia; presentes na Inconfidência Mineira; voltando ainda mais ao tempo em nossa forte tradição familiar os tivemos em também importantes personagens na conquista e formação européia, com grandes Reis e Conquistadores; na Roma antiga, com Senadores e Imperadores; Egito antigo, na presença da linhagem dos Faraós Ramsés, chegando à Judéia em Moisés, Abraão, Davi, entre inúmeros outros.


Tudo isto é fato, retratado em livro elaborado por mim, contando os principais fatos de todos os personagens familiares, pesquisado em museus, entre inúmeras fontes e confirmado por diversos genealogistas reconhecidos, disponíveis em todos os cantos do mundo.


Pois bem, então sendo primos, evoco nossa condição de descendência familiar em união de todos os elementos de ideais, que nos foram transmitidos através de muitos sacrifícios de nossos antepassados e que tradicionalmente é o que possuímos de mais autêntico e imortal em nosso seio familiar e assim nos façamos presentes, ativos, combativos, conquistadores, justos e resgatemos com vitória, no campo das batalhas por ideais, a guerra atual dos cafeicultores, em que estão perdendo todas as batalhas há décadas e revertamos este cenário rumo à vitória.


Somente assim, unindo em prol do ideal que nos fora transmitido é que poderemos:


1. Manter o patrimônio material, que a nós fora transmitido;


2. Manter as tradições que nos foram herdadas;


3. Combater e vencer adversidades constantes, que se fazem em nossos interesses sociais e econômicos;


4. Sermos justos e manter as condições de justiça, para principalmente com todos e para com a própria humanidade, pois esta fora a finalidade de nossos ancestrais;


5. Vencermos e removermos os obstáculos que se fazem presentes na implantação de atendimentos verdadeiros, justos e necessários para com os cafeicultores, pelos quais devemos lutar ostensivamente, nos posicionando e mostrando presentes e combativos no campo das batalhas;


6. Elaborarmos e fazer-se implantar políticas de sustentação justas e eficientes em prol de todos que desta dependam, extrapolando nossas limitações e fronteiras patrimoniais, estendendo os benefícios a todos os demais, com equidade.


Assim, devemos hastear a toda altura e para que todos vejam NOSSA BANDEIRA e mostrar ostensivamente nossa finalidade como Homens dignos, inteligentes e tradicionais em nossos conceitos e ideais, que contribuíram na formação da humanidade. Vencer uma guerra destas seria muito pouco se compararmos ao que nossos ancestrais tiveram entre lutas e batalhas em seus caminhos, portanto, resgatemos nossa condição, nos UNINDO E SOLUCIONANDO. E, façamos isto, olhando o exemplo dos nossos, que já se foram.


O relato a seguir nos convida a concluir como agir:


Joana D’Arc estava se preparando para atacar o inimigo. Um de seus generais disse:
– “Como vai atacar?”
Ela respondeu:
– “Vou levar os homens por cima do muro!”
O general, inconformado, disse:
– “Nenhum homem a seguirá!”
Ao que ela prontamente disse:
– “Estarei agindo e não virando para trás para olhar!”


Ela havia assumido o compromisso de agir e agir com coragem. O resultado desta batalha foi uma vitória histórica.


José Eduardo Reis Leão Teixeira
Primo

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