O MELHOR DA CULTURA BRASILEIRA NUM CAFEZINHO SEMPRE NO PONTO

Um informativo diferente, onde há espaço para
todas as correntes, desde que o assunto seja sempre o melhor do Brasil e da
cultura brasileira. Assim é o boletim Café Brasil, o canal de comunicação da
fertilizadora cultural criada pelo comunicador Luciano Pires.

Criado e dirigido por Luciano, editado pelo jornalista Paulo Pelicano e com
textos de diversos colaboradores, o Café Brasil é enviado por e-mail
(quinzenalmente) para mais de 30.000 assinantes. Para receber, basta se
cadastrar na página principal do site www.lucianopires.com.br .

“Criamos o boletim Café Brasil para ser um grande encontro de pessoas
nutritivas. Gente interessada em falar sobre os milhares de brasileiros que
produzem a diversidade da nossa cultura mas nem sempre são lembrados pela
mídia”, destaca Pires.

Completando este mês dois anos de existência, o Café Brasil tem suas 43
edições disponíveis para acesso direto em http://www.lucianopires.com.br/boletim/boletim.asp
. Uma pequena amostra dos temas abordados também segue ao final do texto.

A exemplo das outras ações do Luciano e da fertilizadora Café Brasil, o
conteúdo dos boletins pode ser publicado em qualquer veículo de comunicação,
desde que citada a fonte.

PEQUENAS XÍCARAS DE CAFÉ BRASIL

Nelson Rodrigues. Aquele que você chamou de pornográfico, proibiu que seus
textos fossem lidos por filhos e netos, uma geração inteira. O que era violento,
estupro, aborto, pederastia, lesbianismo, suborno, hoje é bate-papo coloquial de
adolescentes no horário nobre da televisão.

Helena Meirelles. Mulher comum, vida incomum, brasileira na acepção da
palavra. Tocadora de viola. Pequena jóia em estado bruto e puro do amor
brasileiro pela música, a alma. Falar mais é pecado. Procure e assista o
documentário e se emocione. Viver vale a pena por esses imensos presentes que a
vida nos oferece.

Araci Cortez. Conheci Linda Flor, ou melhor, Araci Cortez, em um show com
Marília Barbosa. No palco, Marília era só encanto, vestida de Linda Flor jovem.
Mas logo entra em cena Linda Flor, a rainha da noite carioca. Uma senhora de
seus 80 anos, com uma voz forte. Mas nada tirava seu carisma. Afinal, era a
Linda Flor.

Lasar Segall. O escondido espaço do Lasar Segall só não é festejado como um
grande museu porque existe dentro da mesma cidade em que vive o Museu de Arte de
São Paulo. É algo assim. O Masp é trabalho com fogos de artifício. E o Lasar
Segall parece que optou por uma linha do tipo existo, cumpro meu recado
tranqüilo.

Octavio Babo. Falando em Natal, a música “O Velhinho” – botei meu
sapatinho/na janela do quintal – é de autoria desse compositor, poeta, advogado
conceituado que atuou entre os anos 1950 e 1970 em defesa dos direitos do
consumidor, antecipando um assunto predominante nos últimos anos. Era primo de
Lamartine Babo.

Amácio Mazzaropi. No começo da carreira, Mazzaropi apresentou personagens
semelhantes com o estereótipo de Jeca Tatu, até o ano de 1958, quando
interpretou o próprio personagem em filmes como “Tristeza do Jeca”. Mesmo
batendo todos os recordes nacionais de bilheteria, Amácio Mazzaropi era odiado
pela crítica.

Xerêm. Do amor de um caboclo por uma alemã nasceu, em 1911, no Ceará, o
artista Xerém. Cantor e instrumentista, gravou mais de 45 discos pela RCA e
Odeon. Foi interpretado por Aracy de Almeida e Alvarenga e Ranchinho. No teatro
de revista, atuou com Oscarito e Dercy Gonçalves. Foi apresentador das rádios
Tupi e Bandeirantes.

Luiz Gonzaga. Entrei no mundo sanfoneiro do Gonzagão. O “Rei do Baião”! E de
seu fabuloso parceiro, Humberto Teixeira. Responsável por maravilhosas letras.
Humberto, um poeta sem igual. Especial. Baiãonamente nosso! O que veremos são
letras sempre-verdes. Impecáveis. Rima bela e inspirada.

Cezinha Oliveira. Algumas coisas demoram muito para chegar até nós. Assim
acontece com algumas obras de arte ou mesmo com alguns artistas. Assim aconteceu
com o CD do cantor e compositor mineiro Cezinha Oliveira. Somente agora, depois
de 30 anos de carreira, ele lança seu primeiro álbum. O trabalho surpreende.

Para Maiores Informações: Douglas Cavallari – Taller Comunicação (14)
3813-5885 / 8127-0076 douglas@taller-comunicacao.com