Lula prevê comércio de US$ 10 bi com a Índia até 2010

4 de junho de 2007 | Sem comentários Comércio Exportação
Por: 04/06/2007 09:06:06 - Último Segundo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje, no programa semanal de rádio café com o Presidente, transmitido pela Rede Radiobrás, que o Brasil e a Índia assumiram o compromisso de atingir, até 2010, uma balança comercial de US$ 10 bilhões. Atualmente, o comércio entre os dois países está em US$ 2,5 bilhões ao ano.



Lula está na Índia, acompanhado de 100 empresários, para discutir diversos temas: biocombustíveis, Rodada Doha, energia nuclear e Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). De Nova Délhi, Lula segue para a Alemanha, onde participará do encontro do G-8 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo, mais a Rússia).



O presidente explicou que o G-5 (China, Índia, México, Brasil e Nigéria) também estará presente no encontro na Alemanha, e irá discutir o aquecimento global. “É preciso começar a dizer algumas coisas que nós consideramos verdade e que uma parte do mundo desenvolvido não quer discutir. Primeiro, é que 65% de emissão de gases na atmosfera são feitas pelos países ricos, portanto, cabe a eles maior responsabilidade para despoluir o planeta”, disse.



A respeito do desmatamento, Lula afirmou que a Europa possui somente 0,03% de sua floresta original, e que o Brasil ainda tem mais de 60%. E mostrou um estudo que diz que “nos últimos dois anos já diminuímos o desmatamento em 52%.” Lula afirmou ainda que pretende apresentar uma proposta de criação de fundo de compensação para o desmatamento, dentro de um modelo de desenvolvimento limpo, que não cause grande emissão de gases.



Lula disse ainda que os cinco países em desenvolvimento se uniram para pressionar na Organização Mundial do Comércio (OMC) que a União Européia flexibilize os preços à agricultura para os países mais pobres, além de “exigir” que os Estados Unidos diminuam os subsídios agrícolas, para que países mais pobres possam competir.



Sobre o Conselho de Segurança da ONU, Lula disse que o “mundo mudou” e é preciso que o conselho tenha “maior representatividade”. Ele afirmou que o G-5 irá brigar para o aumento do número de vagas permanentes.–>–>

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