Irrigação amplia produtividade no oeste baiano

Por: A TARDE - BA


Irrigação amplia produtividade no oeste baiano
Em meio a perspectivas nebulosas da produção de café no Estado, destaca-se a cafeicultura do oeste baiano. A região tem registrado índices de produtividade cerca de três vezes maior do que em outros locais da Bahia. Enquanto nas regiões sudoeste e da Chapada Diamantina é colhida uma média de 18 sacas por hectare, o oeste registra um índice de 55 sacas por hectare.


Graças à irrigação e ao investimento em insumos e tecnologia, a região vem se firmando como o principal polo produtor de café do Estado e hoje é o principal vetor de crescimento da cafeicultura baiana.



A produção é majoritariamente voltada para o café tipo arábica, o mais consumido no País. “Isso mostra que, com ajuda da tecnologia, podemos ampliar ainda mais a participação da Bahia no mercado. Por isso, vamos trabalhar para ampliar a produtividade de outras regiões”, garante o secretário da Agricultura do Estado, Roberto Muniz.



CONILON – Também tem se destacado na cultura cafeeira agricultores do extremo sul do Bahia, que apostam na produção do café tipo conilon. Eles encontraram na região condições climáticas propícias para o cultivo desse tipo de grão.



O café conilon é geralmente utilizado na produção de cafés solúveis e industrializados. “Este tipo de café tem tido uma demanda muito grande por conta do avanço do consumo de café do mundo. O principal mercado está nos países da Ásia, que vivem uma mudança de costumes e estão trocando o chá pelo café”, avalia o presidente da Abic, Nathan Herszkowicz. No atual cenário econômico, o café conilon tem se mostrado mais rentável em termo de investimentos, comparado ao tipo arábica. (JPP)

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