FERRUGEM TEM ATAQUE MÉDIO DE 51,5% NOS CAFEZAIS DE CARMO DE MINAS

Por: Blog do café

A Fundação MAPA/Procafé também divulgou seu boletim de avisos fitossanitários, referente a abril de 2009, para o município de Carmo de Minas. Segundo os pesquisadores Antônio Wander R. Garcia, Roque Antônio Ferreira e Leonardo Bíscaro Japiassú, o índice pluviométrico ficou em 102,0 mm no mês passado.


Pela equação de Thorthwaite & Mather, a evapotranspiração potencial foi de 57,9 mm e o armazenamento de água no solo ficou em 75,4 mm, o que estabeleceu um excedente hídrico de 66,0 mm. A temperatura média registrada foi de 18,8ºC, variando entre a mínima absoluta de 11,8ºC e a máxima de 27,3ºC.


PRAGAS E DOENÇAS


FERRUGEM: as amostras nas lavouras sem controle apresentaram uma infecção média de 51,5%, variando entre 28,0% e 74,0%. Os pesquisadores aconselham o controle com produtos sistêmicos via foliar em lavouras com potencial produtivo à safra futura.


CERCÓSPORA: incidência média de 6,8%, sendo recomendável a efetuação do controle somente em ocasiões especiais, após análise caso a caso.


PHOMA: o ataque médio foi de 4,5%. Deve-se efetuar monitoramento e controle com produtos específicos.


BICHO MINEIRO: incidência média de 5,5%. Deve ser efetuado o monitoramento, principalmente em lavouras novas.


ÁCARO VERMELHO: Sem ocorrência devido às condições climáticas desfavoráveis.


BROCA: Foi registrada baixa incidência, ainda assim, é aconselhável a efetuação do monitoramento e do controle em lavouras com ataque cujo nível de dano econômico supere 3,0%. Os pesquisadores da Procafé indicam, ainda, a observação do período de carência do defensivo para o início da colheita.


 


CRESCIMENTO VEGETATIVO


No município mineiro de Carmo de Minas, observou-se um crescimento vegetativo de 7,4 nós por ramo em abril de 2009, evoluindo 0,6 nó por ramo em relação ao mês anterior.


 


CONCLUSÕES


– O controle da ferrugem deve ter continuidade, principalmente em lavouras com bom potencial produtivo futuro, com produtos sistêmicos foliares. Em lavouras com infecção acima de 10%, deve-se utilizar a dosagem máxima recomendada pelo fabricante;


– Monitoramento da ocorrência de broca e, se necessário o controle, que sejam priorizadas as últimas lavouras a serem colhidas;


– Atenção especial ao bicho mineiro para efetuar o controle caso seja necessário; e


– O balanço de água no solo ainda é favorável, contudo é recomendável uma reposição entre 40,0 e 60,0 mm para que se mantenha boa disponibilidade de água nas áreas irrigadas.



 

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