Etiópia: cooperativa construirá complexo de café

18 de março de 2009 | Sem comentários Comércio Exportação
Por: Nazret.com

A maior cooperativa de café da Etiópia, Oromia Coffee Farmers Cooperative Union (OCFCU) vai adquirir um terreno de 5 mil metros quadrados para construir um complexo de café. O vice-gerente geral da união, Dessalegn Tena, disse que a verba para a aquisição do terreno será fornecida pela Administração da cidade de Addis Ababa.


A união já tem um projeto para o complexo, feito pela Kollag Consult. Entre outros, estão previstos divisões de torrefação e embalagem; centro de treinamento e locais para recepção de clientes internacionais e oferta de café orgânico de alta qualidade.


Durante este ano fiscal, a união já exportou 3.912 toneladas de café por um valor de US$ 8,76 milhões da quantidade total contratada de US$ 17,4 milhões até o final de julho. No ano passado, a união lucrou US$ 15,2 milhões após a venda de 360 mil toneladas, mais que as 300 mil exportadas no ano anterior.


Atualmente, a OCFCU está construindo uma indústria de café em Akaki. O projeto inclui maquinaria com capacidade para limpar de 5 a 7 toneladas de café por hora. Também inclui dois depósitos com capacidade para armazenar 53.660 sacas de 60 quilos de café e três escritórios. Atualmente, a união está alugando um estabelecimento do Governo para limpar o café.


A OCFCU possui 143 cooperativas que representam 133.480 cafeicultores. A área total cultivada por seus membros é de 239.512 hectares; deste total, 50.692 hectares são cultivados com café certificado como orgânico. A quantidade total produzida é de 144.621 toneladas por ano, ou 2,4 milhões de sacas. (média de 10 sacas por hectare)


De acordo com Tena, a união não usa agentes e vende seus produtos diretamente aos compradores. Ele disse que seu maior mercado é os EUA e que também exporta para Austrália, Nova Zelândia, Europa, Arábia Saudita, Japão e Canadá.


A OCFCU é certificada para vender produtos orgânicos e comércio justo. A união foi a primeira entidade que obteve o direito de evitar o leilão de café da Etiópia e vender diretamente a seus compradores estrangeiros. Isso também permite que a união controle e mantenha seus próprios padrões de qualidade durante todo o processo.

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