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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 365,00 |
R$ 355,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 365,00 |
R$ 355,00 |
Dezembro/2010 |
212,25 |
-4,80 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 355,00 |
R$ 345,00 |
Março/2011 |
214,95 |
-4,80 |
Cerrado |
R$ 370,00 |
R$ 360,00 |
Maio/2011 |
215,80 |
-4,80 |
Bahiano |
R$ 355,00 |
R$ 345,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 245,00 |
R$ 235,00 |
Dezembro/2010 |
252,15 |
-4,75 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 275,00 |
R$ 265,00 |
Março/2011 |
254,90 |
-4,95 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,7090 |
Setembro/2011 |
248,70 |
-4,00 |
Após registrar fortes ganhos ontem, N.Y. finalizou o dia em queda nesta quarta-feira, pressionada por realizações de lucro, juntamente com a valorização do dólar. A posição dezembro oscilou entre a máxima de +1,65 e mínima de -5,70 fechando com -4,80 pontos.
O dólar fechou em alta de 0,59% cotado a R$ 1,709. Os resultados da reunião do G-20 e a cautela com as novas medidas que o governo brasileiro diz que irá tomar para conter o fluxo de capital especulativo para o País levou o dólar novamente ao patamar de R$ 1,70 nesta quarta-feira. Além disso, preocupações com a situação fiscal e de liquidez de países periféricos da zona do euro, como Irlanda e Portugal, minaram o euro, assim como dados positivos da economia norte-americana ajudaram a potencializar a valorização do dólar no mercado de moedas, especialmente no início do dia. Nos EUA, o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego e o déficit comercial em setembro vieram melhores do que as previsões dos analistas. A informação do Banco do Povo da China (PBOC, banco central do país) de que vai elevar pela quarta vez neste ano a taxa de depósito compulsório dos bancos em 0,50 ponto porcentual a partir de terça-feira, dia 16 de novembro, reforçou no mercado local o sentimento de que o governo brasileiro também poderá agir no curto prazo. Isso porque a decisão do governo chinês reflete a preocupação com um aumento excessivo da liquidez no país, que é o mesmo problema enfrentado aqui. Agência Estado
As entregas de café arábica pelos produtores nos mercados locais da Índia devem ser atrasadas para o fim de novembro, em virtude do clima adverso em importantes regiões produtoras no Sul do país, de acordo com executivos da indústria. \”As entregas normalmente começam em meados de novembro, mas, neste ano, por causa da contínua umidade que prevaleceu em outubro, as entregas de arábica serão atrasadas em cerca de duas semanas\”, disse o presidente da Associação de Agricultores de Karnataka, K.M. Nanaiah. Executivos da indústrias afirmaram que as regiões produtoras do país também receberam chuva nos últimos cinco dias, com os efeitos do ciclone Jal, da semana anterior. O Estado de Karnataka, no Sul da Índia, é o maior produtor do país e responde po r aproximadamente 70% da produção nacional. Os Estados vizinhos de Kerala e Tamil Nadu também são grandes produtores. O diretor de pesquisa do organismo estatal Câmara de Café, Jayarama, disse que as áreas têm recebido chuvas nos últimos dias. \”Os frutos só podem cair se chover continuamente nos próximos cinco ou seis dias. De outro modo não há motivos para preocupação\”, comentou. O Departamento de Meteorologia da Índia observou que as áreas de produção devem receber chuvas isoladas nos próximos dois dias, que depois diminuirão. As entregas começaram apenas nas áreas onde os frutos já amadureceram, mas a quantidade ainda é bem pequena. O café arábica é bastante usado em cafés premium, enquanto o robusta é misturado com o arábica para opções mais baratas. Em junho, a Câmara de Café previu que a produção de arábica da Índia no ano-safra que começou em 1º de outubro cresceria 5,2% na comparação com o ano anterior, para 99,5 mil toneladas. Mas, agora, executivos da indústria avaliam que a produção pode ser menor do que o esperado. A Câmara também estimou que a produção de café da Índia alcançaria o maior nível histórico em 2010/11, somando 308 mil toneladas. A Índia é o terceiro maior produtor de café da Ásia e exporta cerca de dois terços do total produzido. As informações são da Dow Jones.
O Comitê Diretor de Promoção e Marketing do Café (CDPM/Café) realizou uma reunião ontem em Brasília na qual o tema principal foi a participação dos \”Cafés do Brasil\” na 23ª Exposição Anual da Associação Norte-Americana de Cafés Especiais (23rd Annual SCAA Exposition), que ocorre entre 28 de abril e 1º de maio de 2011, em Houston, Texas, nos Estados Unidos. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Túlio Junqueira, a presença do Brasil está confirmada em um estande com 130 metros quadrados. \”É o momento de o Brasil avançar no mercado norte-americano\”, diz Junqueira, sobre o aumento da participação na área de cafés de alta qualidade. Ele argumenta que a crise financeira não reduziu o consumo de cafés especiais nos Estados Unidos e que tradicionais fornecedores nesse segmento, como a Colômbia e países da América Central, não têm conseguido atender totalmente a demanda. \”Outros países não apresentam a qualidade e a quantidade oferecida pelo Brasil\”, defende o presidente da BSCA (sigla, em inglês, de `Brazil Specialty Coffee Association`). Conforme Junqueira, o consumo anual nos Estados Unidos, o maior consumidor mundial, gira em torno de 22 milhões de sacas. \”Entre 15% e 20% desse mercado envolve cafés especiais\”, afirma. A produção brasileira de cafés finos é de 2 milhões de sacas por ano, informa a BSCA. São considerados, nessa classificação, critérios como aroma, bebida e paladar. A produção total de café do Brasil em 2010 é previst a em torno de 47,2 milhões de sacas, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A participação brasileira na `23rd Annual SCAA Exposition` será feita por meio de parceria entre agentes privados e do setor público, contando, por exemplo, com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). Segundo Junqueira, este ano a feira homenageará o Brasil, criando um ambiente propício para negócios. O lema da participação brasileira será \”One Country, Many Flavors\” (um só país, muitos sabores), e serão apresentadas no evento as regiões produtoras de cafés especiais no Brasil.
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