COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. finalizou as operações nesta quarta-feira com forte queda

15 de outubro de 2008 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 15/10/08    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 255,00 R$ 245,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 255,00 R$ 245,00 Dezembro/2008

113,25

-5,70
Alta Paulista/Paranaense R$ 250,00 R$ 240,00 Março/2009 118,15 -5,65
Cerrado R$ 260,00 R$ 250,00 Maio/2009 121,25 -5,55
Bahiano R$ 250,00 R$ 240,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 236,00 R$ 233,00 Dezembro/2008 131,00 -7,05
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 238,00 R$ 236,00 Março/2009 137,00 -6,35
Dólar Comercial: R$ 2,1650 Maio/2009 141,55 -6,55


   N.Y. finalizou as operações nesta quarta-feira em queda, a posição dezembro trabalhou durante todo o pregão em campo negativo atingindo a mínima – 6,75 pontos, fechando com – 5,70. O desempenho negativo nas bolsas de valores e também no segmento de commodities em geral voltaram a pressionar negativamente as cotações. No interno alguns negócios isolados foram concretizados.


  Novas preocupações com a crise financeira no consumo global tiraram o ânimo dos mercados e elevou a cotação do dólar para R$ 2,1920 alta de 4,28%. Investidores reduziram  fortemente posições em ações e commodities (matérias-primas), cujos preços desabaram pelo mundo todo diante da perspectiva de diminuição da demanda por matérias-primas, e buscaram refúgio na moeda americana. Mesmo após o Banco Central vender US$ 1 bilhão com compromisso de recompra e mais US$ 1,282 bilhão em contratos de swap cambial (operação em que o BC assume posição vendedora em câmbio), o dólar não parou de subir.

  O sentimento pessimista do  mercado foi realimentado hoje por novos indicadores negativos dos EUA, as vendas no varejo, por exemplo, caíram 1,2% em setembro ante agosto nos EUA, registrando a terceira queda consecutiva e o maior declínio desde agosto de 2005, de acordo com o Departamento de Comércio. O Livro Bege, sumário das condições econômicas dos EUA preparado pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), colaborou para o mal-estar geral ao relatar que os problemas nos mercados financeiros globais se intensificaram em setembro e a atividade econômica sofreu um enfraquecimento em todos os 12 distritos do Fed. Segundo o documento, todas as regiões dos EUA se tornaram mais pessimistas quanto à perspectiva da economia; a maioria dos distritos relatou desaceleração na atividade industrial e redução dos gastos dos consumidores.

  O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Gilson Ximenes, informou hoje que o setor produtivo apresentou ontem em Brasília, durante audiência com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, propostas de políticas que possam amenizar os efeitos da crise financeira na cadeia produtiva do café. Uma das medidas sugeridas é a realização de leilões de opção de venda ao governo. Perguntado se os leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) não seriam mais prioridade do setor, Ximenes informou que “também são importantes (leilões de Pepro). Mas o governo diz que o assunto está em estudo”. “A prioridade agora são as opções”, acrescentou. A opção de venda dá ao cafeicultor o direito, mas não a obrigação, de vender a produção ao governo, numa data futura, a um preço previamente fixado. Se até a data de vencimento o mercado não pagar um preço melhor do que o fixado no contrato, o cafeicultor poderá exercer a opção de venda ao governo. O lançamento de contratos de opção de venda iriam de encontro a uma outra reivindicação do CNC, que é a formação de estoque estratégico pelo governo, “em um nível razoável de cerca de 8 milhões de sacas”, segundo Ximenes.

Atualmente, o estoque de café do governo é praticamente zero. Ximenes comentou, ainda, que o setor defende a revisão e aplicação de preço mínimo de garantia para café. Outra questão tratada na reunião com o ministro é a falta de agilidade dos bancos na liberação de recursos do Funcafé. &qu ot;A liberação tem demorado um pouco”, afirmou. Ele salientou, ainda, que tem faltado crédito nos bancos para Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC). “Sem esses recursos o exportador não compra café”, disse. Durante o encontro com o ministro, o setor produtivo avaliou que a crise internacional é preocupante. “O dólar disparou e os preços internacionais do café despencaram”, observou Ximenes. Os preços dos insumos subiram e puxam o custo de produção da cafeicultura. Segundo Ximenes, Stephanes mostrou-se atento e disse que as propostas serão avaliadas por sua equipe técnica. Participaram da reunião, o deputado Carlos Melles (DEM-MG), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marcio Lopes de Freitas, o cafeicultor João Abrão, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Br asil (CNA), entre outros. As informações são da Agência Estado.

  O resultado dos cinco primeiros colocados no 7º Concurso Estadual de Qualidade do Café na categoria “Cereja Descascado” onde concorreram 43 amostras foi divulgado no final da tarde de terça-feira. Os vencedores em ordem alfabética são: Celso dos Santos & Outros, de Caconde, Homero Teixeira de Mello Junior e Lindolpho de Carvalho Dias, os dois de São Sebastião da Grama, José Felet Sobrinho, de Taquarituba, ligado e Regina Rusca Queiroz, de Bragança Paulista.

  Todas as amostras que participaram do Concurso Estadual foram campeãs das competições regionais, promovidas por associações e cooperativas de produtores. A Comissão Julgadora foi integrada por Aluízio Aparecido Lusvaldi Barca (BM&F); Emilia Mori (Instituto de Tecnologia de Alimentos da Secretaria – Ital); Eliana Relvas (Associação Brasileira da Indústria de Café/Círculo do Café de Qualidade Abic/CCQ); Nilton Ribeiro (Associação Comercial de Santos – ACS); David Antônio Pinto Teixeira (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – CeCafé); Breno Lago Teixeira (Sindicato da Indústria de Café do Estado – Sindicafé-SP); e por Clóvis Venâncio de Jesus (Associação Brasileira de Cafés Especiais – BSCA). Os dez melhores lotes serão leiloados em 30 d e outubro, às 9h30, na Associação Comercial de Santos, entidade apoiadora do evento. O ranking final do concurso e a premiação saem no dia 6 de novembro, no Museu dos Cafés do Brasil, também em Santos.

  A grande novidade deste ano no concurso é a criação do “Prêmio Destaque de Sustentabilidade do Café de São Paulo”, que será outorgado à propriedade que, entre as dez finalistas do concurso, mais se destacar na prática da sustentabilidade ambiental, social e econômica. Será feita uma auditoria nas finalistas, adotando-se como critério o princípio e a matriz do 4 C – Código de Conduta da Comunidade do Café, compatibilizados com o Protocolo Socioambiental da Cafeicultura de São Paulo. Essa premiação será entregue em dezembro, juntamente com o lançamento da Edição Especial dos Melhores Cafés de São Paulo, elaborada a partir dos grãos vencedores do Concurso Estadual, que são adquiridos pelas torrefadoras no disputado leilão e que até o fi nal do ano estarão à disposição dos consumidores em embalagens sofisticadas e numericamente controladas. Assim como nos anos anteriores, essa solenidade deverá ocorrer no Palácio dos Bandeirantes, em data a ser definida.











 




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