COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. finalizou a quarta-feira em campo negativo

9 de julho de 2008 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 09/07/08.    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 253,00 R$ 243,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 253,00 R$ 243,00 Setembro/2008 140,60 -1,80
Alta Paulista/Paranaense R$ 248,00 R$ 238,00 Dezembro/2008 144,30 -1,80
Cerrado R$ 255,00 R$ 245,00 Março/2009 147,80 -1,80
Bahiano R$ 248,00 R$ 238,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 235,00 R$ 233,00 Setembro/2008 170,80 Feriado
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 238,00 R$ 234,00 Dezembro/2008 174,70 Feriado
Dólar Comercial: R$1,6080 Março/2009 177,60 Feriado

  N.Y. finalizou o dia em campo negativo, com a posição setembro variando entre a máxima +0,30 pontos e mínima de -2,80 fechando com -1,80. Vendas de especuladores pressionaram negativamente as cotações, porém compras de indústrias nas mínimas limitaram as perdas. Mercado interno segue “travado”.

  O dólar comercial fechou em baixa de 0,34% hoje, cotado a R$ 1,6080. Devido ao feriado no Estado de São Paulo, em comemoração à Revolução Constitucionalista de 1932, a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) não funcionam. Já o mercado cambial opera com plantão nas mesas de operação de grandes instituições em São Paulo. O atendimento será feito para as outras praças do País, mas a expectativa é de que a liquidez será reduzida, já que São Paulo representa cerca de 90% das operações cambiais feitas nacionalmente.A queda na cotação ante a taxa de encerramento da véspera reflete a melhora dos mercados internacionais no fim do dia de ontem.

  Técnicos da Secretaria de Produção e Agroenergia e de Política Agrícola do Ministério da Agricultura vão elaborar o modelo de uma linha de crédito para renegociação das dívidas dos cafeicultores do Sul de Minas Gerais com Cédula do Produto Rural (CPR). Essas dívidas somam cerca de R$ 300 milhões, estimou uma fonte do setor privado. Após a conclusão do trabalho, o modelo será submetido à avaliação da área econômica do governo, que precisa autorizar a concessão do crédito. No começo desta semana, o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Luis Carlos Guedes Pinto, lembrou que o alongamento do prazo para pagamento das dívidas de CPR precisa de autorização do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Apesar da pressão dos representantes dos cafeicultores, que voltaram a tratar do assunto em reunião ontem com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, não há data para uma definição sobre o assunto, comentou uma fonte do Ministério da Agricultura. O presidente Gilson Ximenes, do Conselho Nacional do Café (CNC), órgão que reúne as principais cooperativas de café do País, comentou que a idéia é o governo disponibilizar essa linha de crédito para que o produtor possa comprar café e honrar as CPRs, “que têm juros proibitivos, da ordem de 20% a 22% ao ano”. “Queremos juros mais baixos e prazos mais longos”, acrescentou.

  Um outro pedido da cafeicultura, reivindicado ontem durante reunião com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, é a realização de leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro). A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou ontem que não há leilões de Pepro para o café no calendário das próximas semanas. Um técnico que acompanha o setor lembrou que o Artigo 47 da Medida Provisória (MP) 432, que tramita na Câmara dos Deputados, estabelece que a adoção de mecanismos de subvenção para os produtos agrícolas depende do que “for estabelecido em conjunto” pelos ministérios da Fazenda, Agricultura e Planejamento. Até o momento, os ministérios da Fazenda e do Planejamento não foram consultados sobre o assunto, o que, torna inviável o lançamento dos contratos de Pepro no curto prazo, boato que chegou a ser veiculado ontem.

O Pepro é uma subvenção econômica (prêmio) concedida ao produtor rural ou cooperativa, que se disponha a vender seu produto pela diferença entre o valor de referência estabelecido pelo governo federal e o valor do prêmio equalizador arrematado em leilão. O Pepro é lançado quando o preço de mercado fica abaixo do valor de referência. O presidente Gilson Ximenes, do Conselho Nacional do Café (CNC), órgão que reúne as principais cooperativas de café do País, informou que os produtores pediram, durante a audiência com o ministro, que os leilões de Pepro sejam realizados “o mais rápido possível”. Conforme relato de Ximenes, Stephanes convocou assessores e pediu agilidade no lançamento do Pepro. “Tudo indica que os leilões vão sair”, afirmou Ximenes.
  A Organização Internacional do Café (OIC) informa que a escalada dos preços dos produtos do petróleo continua provocando aguda inflação em muitos países exportadores de café. Ao mesmo tempo, a depreciação do dólar em relação a algumas moedas contribui para uma redução do poder de compra dos produtores. Conforme o diretor-executivo da OIC, Nestor Osório, em seu relatório mensal, o problema se observa, “particularmente, no Brasil e na Colômbia, onde as taxas de câmbio com o dólar atingiram seus níveis mais baixos em muitos anos”. O diretor-executivo salienta que o aumento das receitas de exportação com café foi, até certo ponto, neutralizado pela fraqueza do dólar e pela espiral dos preços dos produtos do petróleo. “Esses fatores contribuem para alimentar a inflação em geral e elevar os custos de manutenção da cafeicultura”, observa. Conforme a OIC, os preços dos quatro grupos de café aumentaram sem exceção em junho. A média mensal do preço indicativo composto da OIC foi de 130,51 centavos de dólar por libra-peso, em comparação com 126,76 centavos em maio. De acordo com a OIC, o consumo mundial continua a ser um fator importante na manutenção da atual firmeza dos preços.

Embora estagnado em alguns países consumidores tradicionais, o consumo tem aumentado constantemente em outros países, em particular nos novos países membros da União Européia e nos países exportadores. Estima-se que no ano civil de 2007 o consumo foi de cerca de 122,7 milhões de sacas de 60 kg, em comparação com 121,087 milhões de sacas no ano anterior. O volume total da produção mundial de café em 2007/08 foi revisado pela OIC para 118 milhões de sacas, em virtude de novos números sobre a safra brasileira, inicialmente estimada em 33,7 milhões de sacas, que foi revisada para 36 milhões de sacas. A produção mundial no ano-safra de 2008/09 também foi revisada pela OIC para 128 milhões de sacas.












 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini Negócios em Café
Telefax: (19) 3651 1415 | Rua Cel. Joaquim Vergueiro, 22 – Cep: 13.990-000 – Esp. Sto. do Pinhal – SP.

Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.