COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. finalizaram o dia praticamente inalteradas

30 de setembro de 2008 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 30/09/08    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 260,00 R$ 250,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 260,00 R$ 250,00 Dezembro/2008 130,45 +0,20
Alta Paulista/Paranaense R$ 255,00 R$ 245,00 Março/2009 134,80 +0,20
Cerrado R$ 265,00 R$ 255,00 Maio/2009 137,60 +0,25
Bahiano R$ 255,00 R$ 245,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 236,00 R$ 233,00 Dezembro/2008 156,20 +1,70
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 240,00 R$ 236,00 Março/2009 161,10 +1,60
Dólar Comercial: R$ 1,9020 Maio/2009 162,10 +1,60


  As operações em N.Y. finalizaram o dia praticamente inalteradas, a posição dezembro iniciou os trabalhos em queda atingindo mínima de – 1,45 pontos, coberturas de posições reverteram o quadro levando a máxima de + 1,10 pontos, fechando com + 0,20. No interno dia lento com alguns negócios.


  A terça-feira foi de correção no mercado cambial brasileiro, com queda expressiva do dólar após a disparada de ontem. O dólar fechou em baixa de 3,30% a R$ 1,9020. As operações no mercado de câmbio brasileiro descolaram-se do movimento externo do dólar, onde a divisa manteve firme apreciação ante o euro e o iene.

Em relação ao real, o euro fechou cotado hoje a R$ 2,679, em queda de 5,80%. A expectativa de que a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos poderá chegar a um acordo sobre o plano de resgate do setor financeiro, depois da rejeição do pacote de US$ 700 bilhões ontem, melhorava o sentimento dos investidores em Wall Street e beneficiava a divisa norte-americana no exterior. No Brasil, a influência positiva dos ganhos das Bolsas em Nova York e na Bovespa contagiou o segmento cambial, dando suporte para o aj uste de baixa nas cotações, após o estresse de ontem. Na Bolsa brasileira, o Ibovespa fechou em alta de mais de 7%, em recuperação técnica após o tombo de 9,36% ontem.

  O governo está analisando a adoção de novas “medidas de emergência” para socorrer empresas do setor exportador que estejam encontrando dificuldades para captar recursos no mercado externo. A situação dos exportadores foi apresentada ontem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que liberou a equipe econômica para apresentar alternativas capazes de neutralizar a forte restrição nas linhas de crédito externas desde o agravamento da crise financeira nos Estados Unidos, há duas semanas. Os ministros identificaram que o bloqueio do crédito é o que está afetando a economia real do País neste momento. Por isso, o Banco Central (BC) agiu pontualmente e decidiu oferecer dólares ao mercado para desobstruir as operações, por meio da venda associada à compra futu ra da moeda americana. A medida é importante, mas seu alcance é relativo quando a intenção é garantir crédito para os exportadores. 

Como definiu o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, trata-se de uma medida transitória e temporária para restabelecer a liquidez do mercado. Mais: o BC não pode substituir as instituições privadas de crédito e tampouco se converter em um banco de fomento. 
O raciocínio que prevaleceu na reunião de ontem com o presidente Lula e os ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, foi na direção de se montar uma “engenharia financeira” para garantir os recursos aos exportadores até que a situação nos mercados mundiais volte à normalidade.



  Os ministros deixaram o gabinete de Lula com a tarefa de identificar quais os canais disponíveis para que o setor possa captar recursos, mesmo que a um custo um pouco mais elevado do que estavam pagando pelas linhas externas. A preocupação do governo é com o caixa das empresas, embora a orientação seja de se fazer distinção da situação das empresas, separando, por exemplo, casos como o da Sadia e da Aracruz, que se envolveram em operações no mercado de derivativos e amargaram sérios prejuízos com a valorização do dólar. 

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), endossando as preocupações do setor, apresentou ao governo a proposta de utilização de cerca de US$ 20 bilhões das reservas cambiais para nutrir as linhas de crédito comercial. Os ministros estudam a viabilidade da medida e alternativas, incluindo recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para assegurar crédito aos exportadores. Maior financiador do comércio exterior, o Banco do Brasil (BB) também sofre com as restrições de linhas externas. Ao longo dos últimas semanas, o banco teve de reduzir o valor dos lotes de financiamento para as empresas. Dessa forma, com o mesmo volume de recursos disponíveis, o BB consegue atender a um número maior de empresas, mas com taxas mais caras e prazos mais curtos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.











 




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