MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 275,00 |
R$ 265,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 275,00 |
R$ 265,00 |
Julho/2009 |
142,00 |
-0,25 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
Setembro/2009 |
143,95 |
-0,25 |
Cerrado |
R$ 280,00 |
R$ 270,00 |
Dezembro/2009 |
145,80 |
-0,05 |
Bahiano |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 238,00 |
R$ 235,00 |
Julho/2009 |
152,05 |
-0,05 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 240,00 |
R$ 238,00 |
Setembro/2009 |
156,40 |
0,00 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,9240 |
Dezembro/2009 |
161,50 |
+0,25 |
Após iniciar os trabalhos em queda, as operações em N.Y. reverteram o quadro fechando com pouca alteração, a posição julho variou entre a mínima de -2,45 pontos e máxima de +0,45 fechando com -0,25. Realizações de lucros por parte de especuladores levaram as cotações as mínimas, porém a fraqueza do dólar e o clima frio no Brasil minimizaram as perdas. No interno alguns negócios isolados foram realizados.
O dólar finalizou o dia com queda de 1,48% influenciado pela continuidade do fluxo financeiro positivo e a desvalorização externa da meoda americana. A pressão vendedora deu o tom nos negócios no mercado de câmbio. A formação de preço por aqui refletiu o observado no mercado externo, onde o dólar testa mínimas não observadas desde dezembro do ano passado contra o euro e desde outubro contra a libra. O Banco Central comprou dólares no período da tarde, pagando R$ 1,927, mas isso não impediu que o dólar encerrasse na mínima do dia.
O Instituto Agronômico do Paraná IAPAR e o Instituto Tecnológico SIMEPAR emitiram hoje seu boletim sobre o frio se intensifica no Sul do país acentuando o declínio das temperaturas. No Paraná há condições de formação de geadas de intensidade variando de forte a fraca. As culturas sensíveis a baixas temperaturas, como as hortaliças plantadas em áreas de baixadas tem risco de danos. Na região cafeeira paranaense, há previsão de formação de geadas de intensidade fraca a ocasionalmente moderada, principalmente nas baixadas e em fundo de vales para as próximas 24 horas.
Recomenda-se aos cafeicultores que ainda não fizeram o chegamento de terra junto ao tronco dos cafeeiros, que o façam imediatamente. Os viveiros também devem ser protegidos.
A produção brasileira de café na safra 2009/10 está estimada em 43,5 milhões de sacas, o que representa uma queda de 15% em comparação com o período anterior. O ciclo bienal da cultura, que este ano é de safra baixa, é o motivo da queda, segundo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado hoje. A produção de arábica está projetada em 31,9 milhões de sacas, o que corresponde a uma queda de 6,95 milhões de sacas.
A produção de robusta está prevista em 11,6 milhões de sacas, 1 milhão de sacas a menos do que as estimativas inicias. Conforme o USDA, problemas climáticos durante a floração prejudicaram a produção no Espírito Santo, principal Estado prod utor deste tipo de café. A produção na safra 2008/09 foi revista pelo USDA para 51,45 milhões de sacas, com base em informações atualizadas pela indústria. A produção de arábica e robusta deve ter ficado em 38,85 milhões e 12,6 milhões de sacas, respectivamente. De acordo com os torrefadores, cerca de 90% da safra 2008/09 já foi comercializada.
Em maio, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou a segunda estimativa oficial sobre a safra 2009/10, que foi projetada em 39,07 milhões de sacas, cerca de 6,92 milhões de sacas a menos em relação à estimava final de 2008/09, que ficou em 45,99 milhões de sacas. A Conab prevê safra de 28,32 milhões de sacas de arábica e 10,75 milhões de sacas de robusta.