COTAÇÂO DO CAFÉ – N.Y. encerrou as operações nesta quinta-feira com pouca alteração

7 de maio de 2009 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 07/05/09      








 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 263,00 R$ 253,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 263,00 R$ 253,00 Julho/2009 124,60 -0,30
Alta Paulista/Paranaense R$ 258,00 R$ 248,00 Setembro/2009 126,55 -0,35
Cerrado R$ 268,00 R$ 258,00 Dezembro/2009 129,25 -0,30
Bahiano R$ 258,00 R$ 248,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 235,00 R$ 232,00 Julho/2009 136,10 +0,75
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 238,00 R$ 235,00 Setembro/2009 138,80 +0,30
Dólar Comercial: R$ 2,1100 Dezembro/2009 143,40 +0,55


  N.Y. encerrou as operações nesta quinta-feira com pouca alteração, a posição julho em N.Y. variou entre a máxima de +0,90 e mínima de -1,40 pontos, fechando com -0,30 pts. No interno alguns negócios isolados foram concluídos.



  O dólar comercial fechou com leve queda de 0,09% com um volume reduzido de negócios. Segundoa analistas, a atual cotação do dólar está testando níveis registrados há seis meses e isso ajudou a inibir os negócios, diante da realização de lucros nas Bolsas norte-americanas e brasileira. Hoje, o Banco Central não atuou no mercado de câmbio.


No mercado futuro, a economista da Link Investimentos informou que no dia 28 de abril os  investidores estrangeiros tinham 23.042 contratos de compra de dólar futuro registrados na  BM&F e no dia seguinte a posição virou para 979 contratos de venda em dólar futuro. No dia 30 de abril, a posição comprada de estrangeiros aumentou para 1.833 contratos de dólar futuro; no dia 4 de maio elevou-se para 10.412 contratos; em 5 de maio, para 24.742 contratos; e ontem já estava em 31.272 contratos de compra de dólar futuro.


Essa aposta reflete, segundo a economista, a melhora da percepção dos investidores sobre a  crise, a partir dos recentes sinais de discreta expansão das economias na China e no Brasil.  “Se a expansão da economia chinesa ficar acima do esperado, o Brasil tende a se beneficiar  mais do que outros países emergentes, por causa das exportações de commodities para o  país asiático e isso significaria mais ingressos de dólar aqui”, avaliou.


O apetite recente por investimentos de risco nos mercados internacionais, como moedas de  países emergentes, ações e commodities, também ampara parte do declínio da moeda americana, afirmou. A captação de US$ 750 milhões realizada hoje pelo Tesouro  Nacional, com a reabertura de emissão de bônus Global com vencimento em 2019, corrobora essa análise. A taxa de retorno ao investidor (yield) foi de 5,80% ao ano, abaixo dos 6,127%  ao ano registrada na emissão de janeiro. Agência Estado.



  A segunda estimativa de produção total de café (arábica e conillon) para a safra 2009, divulgada hoje pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), indica que o país deverá colher 39,073 milhões de sacas de café beneficiado. Essa previsão ficou acima do limite superior da primeira estimativa divulgada pela Conab em janeiro deste ano, que indicava que o País deveria colher entre 36,9 e 38,8 milhões de sacas de café (média de 37,848 milhões de sacas). Em relação à safra passada, no entanto, que foi de 45,992 milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiado, a estimativa atual representa uma queda de 15%. De acordo com a Conab, isso é resultado da bienalidade das lavouras de café arábica, que alternam entre um ciclo de alta e baixa produção.


A regularidade das chuvas, a partir de janeiro, segundo a Companhia, evitou uma queda mais acentuada da produtividade das lavouras. Para o café tipo arábica, que representa 72,5% da produção total, a estimativa é de uma produção de 28,323 milhões de sacas, uma redução de 20,2% em relação à safra anterior, quando essa produção chegou a 35,484 milhões de sacas. Já o conillon tem uma produção estimada de 10,750 milhões de sacas, superior aos 10,509 milhões de sacas da safra anterior. Minas Gerais é o maior produtor da cultura e detém 49,2% do total nacional, sendo 98,5% do tipo arábica.


Em seguida vem o Espírito Santo, com 25,7% da colheita do País, com destaque para a produção do tipo conillon. Com relação à área de café em produção, houve uma redução de 3,3%, ou seja, 72,6 mil hectares a menos que em 2008. De acordo com a Conab, agora são 2,097 milhões de hectares contra 2,169 milhões de hectares do ciclo passado. O segundo levantamento para o café foi realizado pela Conab no período de 13 a 25 de abril, junto a instituições parceiras nos principais Estados produtores. 



  O IBGE também divulgou hoje em seu Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) relativo a abril que a safra nacional de café a ser colhida em 2009 está estimada em 2.411.981 toneladas, ou 40,2 milhões de sacas, em comparação com 2.392.975 t ou 39,8 milhões de sacas previstas no levantamento de março (+0,8%). A área total ocupada com a cultura é de 2.402.930 hectares, inferior em 0,1% aos números do mês anterior. A área a ser colhida também apresenta discreta redução (0,4%). Conforme dados do IBGE, o rendimento médio estimado é de 1.120 kg (18,7 sacas/ha). Os técnicos do instituto avaliam que, em virtude das excelentes condições meteorológicas verificadas durante o período de desenvolvimento dos frutos, houve num acréscimo de produtividade de 1,2% em relação ao rendimento divulgado em março, apesar da bianualidade estar em seu ciclo de baixa para a safra a ser colhida este ano.



  O secretário de Produção e Agroenergia, Manoel Bertone, do Ministério da Agricultura, disse hoje que ao anunciar que vai lançar um programa de contratos de opções públicas de venda de café, o governo está dando um sinal de clareza ao mercado de que é preciso remunerar melhor os produtores de café. “O governo venderá em leilão o direito de o produtor vender o café ao governo. Se os preços do mercado não subirem, o produtor poderá ter segurança da adequada remuneração”, disse Bertone, confirmando as informações já dadas ontem pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, de que o preço de exercício, de acordo com a data de vencimento do contrato, deve ficar entre R$ 303 e R$ 320 a saca. Segundo Bertone, o governo estuda alternativas de políticas de sustentação de preços e está pronto a tomar outras decisões para ajudar o setor. “Teremos política sólidas para melhorar a agroindústria cafeeira”, disse.


O secretário ressaltou que a questão dos contratos de opção ainda depende de ajustes técnicos entre os ministérios da Fazenda e do Planejamento. Mas, outras medidas com relação ao endividamento dos cafeicultores, por exemplo, estão sendo analisadas pelo governo. Ele disse que é um compromisso do governo rever os critérios de cálculo do preço mínimo do café. Para o secretário, o preço atual estabelecido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de R$ 261,00 a saca, reflete apenas os custos variáveis da produção. “Os custos não atendem à grande maioria”, comentou, acrescentando que hoje a média do custo de produção é superior a R$ 282,00. “A percepção desse problema hoje tem sido plena”, afirmou.


O secretário comentou, ainda, que a situação dos produtores de café hoje é “delicada”. “Estão todos desanimados, preocupados porque não estão conseguindo cumprir seus compromissos”, garantiu. Com relação à segunda estimativa para a safra de café 2009, divulgada hoje pela Conab, que prevê uma colheita de 39,073 milhões de sacas de 60 quilos, o que representa uma queda de 15% em relação à safra anterior, Bertone explicou que os dados refletem a natureza do ciclo da cultura. “O ciclo este ano é baixo e os números apontam para um desenvolvimento normal da safra”, disse.





Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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