COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. encerrou as operações desta quinta-feira em campo negativo

16 de junho de 2011 | Sem comentários Cotações Mercado










Infocafé de 16/06/11    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 495,00 R$ 475,00  
Contrato N.Y.

Fechamento 

Variação
Mogiano R$ 495,00 R$ 475,00 Julho/2011 257,90 -4,75
Alta Paulista/Paranaense R$ 485,00 R$ 465,00   Setembro/2011 261,15 -4,70
Cerrado R$ 505,00 R$ 485,00 Dezembro/2011 265,25 -4,95
Bahiano R$ 485,00 R$ 465,00    
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento 

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 300,00 R$ 285,00 Julho/2011 336,00 -2,00
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 310,00 R$ 300,00   Setembro/2011 337,30 -4,90
Dólar Comercial: R$ 1,6090 Dezembro/2011 335,25 -5,25


N.Y. encerrou as operações desta quinta-feira em campo negativo. Pressionada por vendas generalizadas de commodities e a firmeza na cotação do dólar, a posição julho operou entre a máxima de +1,65 e mínima de -5,15 pontos, fechando com -4,75. Mercado interno parado, com poucos negócios sendo concluídos.

 

O mercado financeiro continua de olho na situação econômica da Grécia e deixa pairando no ar, um certo nervosismo nos mercados, mesmo que  saia em breve o prometido novo pacote de ajuda da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) ao país, o contágio da crise é praticamente inevitável e já atingiria o sistema bancário de outros países europeus credores, como a França e a Alemanha. Com tanta incerteza à frente, os investidores minimizaram os indicadores econômicos dos EUA um pouco melhores do que o esperado. Assim, aprofundaram no mercado de câmbio brasileiro o movimento de redução de “posição vendida” em dólar, o que manteve os negócios no segmento futuro aquecidos e deu suporte ao avanço das cotações da moeda norte-americana. O dólar fechou em alta de 0,63% cotado a R$ 1.6090.  O Banco Central comprou dólar em leilão à vista à tarde com taxa de corte de R$ 1,6125.

 

No cenário externo, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, reúne-se amanhã com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, para discutir a crise da Grécia. O comissário econômico da UE, Olli Rehn, indicou hoje que os ministros das finanças da zona do euro (Eurogrupo) podem fechar um acordo, na reunião de domingo e segunda-feira, garantindo financiamento para a Grécia até setembro. Essa solução, contudo, precisará do aval do FMI, que condicionaria sua ajuda à aprovação pelo governo grego de um plano de reestruturação econômica, exigência que até poderia ser adiada momentaneamente a fim de evitar o risco sistêmico.

 

A produção de café da Colômbia caiu 18% em maio, para 673 mil sacas, ante 822 mil sacas no mesmo mês do ano passado, de acordo com a Federação Nacional de Produtores de Café (Fedecafé). Embora a produção tenha diminuído, as exportações de café da Colômbia subiram 12% no mês passado, para 645 mil sacas. Em maio de 2010, foram exportadas 576 mil sacas. No acumulado do ano até maio, a produção de café é 12% maior do que nos primeiros cinco meses do ano passado, totalizando 3,6 milhões de sacas, segundo a Fedecafé. Os dados incluem café verde, solúvel, torrado e outros tipos de café. A Fedecafé espera que a produção deste ano alcance de 9 a 9,5 milhões de sacas. Em 2010, a Colômbia produziu 8,9 milh&oti lde;es de sacas, um aumento de 14% em relação ao ano anterior, mas menos do que a meta de 9 milhões de sacas. A queda da produção em maio deste ano se deve, em parte, às chuvas que devastaram parte das regiões agrícolas da Colômbia. As chuvas ocorreram por influência do fenômeno climático La Niña, que deve deixar a Colômbia neste mês. As informações são da Dow Jones.

 

Os estoques de café na União Europeia (UE) subiram 392.988 sacas em abril, para 11,46 milhões de sacas, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira pela Federação de Café da Europa (ECF, na sigla em inglês). O maior aumento foi registrado na Antuérpia, onde as reservas cresceram 311.800 sacas no período, para 5,58 milhões de sacas. Em Gênova e Trieste, os estoques do grão tiveram alta de 90.532 e 67.489 sacas, respectivamente. O único lugar que apresentou declínio foi Bremen, onde o volume armazenado caiu 114.867 sacas, para 1,17 milhão de sacas, de acordo com a federação.

 

No começo deste mês, a Bolsa de Nova York (ICE Futures US) informou que impôs uma moratória sobre qualquer nova certificação de café no armazém de Molenbergnatie, na Antuérpia, após fortes chuvas terem danificado o telhado. Além disso, a ICE disse ter suspendido a certificação de 200 lotes até que os grãos atendam aos padrões de entrega da bolsa. As informações são da Dow Jones.

 




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COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. encerrou as operações desta quinta-feira em campo negativo

14 de agosto de 2008 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 14/08/08    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 247,00 R$ 237,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 247,00 R$ 237,00 Setembro/2008 135,15 -0,40
Alta Paulista/Paranaense R$ 242,00 R$ 235,00 Dezembro/2008 139,05 -0,40
Cerrado R$ 250,00 R$ 240,00 Março/2009 142,80 -0,35
Bahiano R$ 242,00 R$ 235,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
  Cons Inter.600def. Duro R$ 232,00 R$ 229,00 Setembro/2008 167,70 +0,90
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 234,00 R$ 232,00 Dezembro/2008 168,00   0,00
Dólar Comercial: R$ 1,6270 Março/2009 171,00   0,00


  N.Y. encerrou as operações desta quinta-feira em campo negativo, novamente pressionada pelas  rolagens de contrato, juntamente com a valorização do dólar e o fraco desempenho de outras commodities. A posição setembro fechou com queda de -0,40 pontos. No interno alguns negócios isolados foram concluídos.

  O dólar encerrou os trabalhos com alta de 0,74%  acompanhando a correção externa da moeda norte-americana, principalmente ante o euro. Esse ajuste ocorreu com um forte  volume de negócios, que refletiu um aumento de posições defensivas dos investidores e um fluxo cambial aparentemente negativo. O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro contraiu-se 0,3% no segundo trimestre em relação ao primeiro e cresceu 1,5% em relação ao segundo trimestre do ano passado. Foi a primeira contração trimestral da economia da zona do euro – os dados começaram a ser compilados em 1995.   O PIB alemão recuou 0,5% no trimestre passado ante os três meses anteriores, pela primeira vez desde 2003. A expansão anual foi de 1,7% na Alemanha. O PIB francês contraiu 0,3% no segundo trimestre ante o primeiro e cresceu 1,1%, em comparação anual. Espanha teve o menor crescimento trimestral em 15 anos (+0,1%), prejudicada por um desmonte do setor de construção.

  O Pólo de Excelência do Café, da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e que tem a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) como parceira, lança, na próxima terça-feira (19), na Universidade Federal de Lavras (Ufla), o seu Plano de Negócios. O documento orientador promete ser um importante aliado do segmento. Minas é líder nacional na produção de café, concentra grande parte da inteligência do setor, mas quer consolidar essa liderança e se tornar referência nacional e internacional. Lançado no ano passado pelo governador Aécio Neves, durante a Expocafé, em Três Pontas, o Pólo de Excelência do Café faz parte do projeto estruturador Rede de Inovação Tecnológica ( RIT), coordenado pela Sectes. Em fase de estruturação, o pólo, que tem o papel de articulador junto às universidades, centros de pesquisas e empresários, traz em seu Plano de Negócios, diagnóstico e projetos estruturantes que aliam pesquisa, tecnologia, capacitação de recursos humanos e negócios. O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alberto Duque Portugal, ressalta que os pólos de excelência, lançados pelo Governo de Minas, estão trabalhando a integração da inteligência das diversas áreas. O fortalecimento da pesquisa, a capacitação de recursos humanos, inclusive com o foco em negócios, são pontos estrategicamente pensados e que visam o fortalecimento do Estado na economia do conhecimento. 

  De acordo com o gerente executivo do Pólo de Excelência do Café, Edinaldo José Abrahão, não basta a Minas liderar a produção de café, é preciso agregar valor ao produto utilizando a ciência, a tecnologia e a inovação. Os projetos estruturantes trazidos pelo plano começam pela criação do Centro de Apoio ao Empreendedor Inovador, a ser instalado na Ufla, e a criação do Parque Tecnológico do Café, em Varginha, cujo gerenciamento será feito pela Embrapa Café. Alinhamento estratégico e agregação de valor ao café Abrahão explica que há necessidade de um alinhamento estratégico na cadeia produtiva do café que é considerada dispersa. A estimativa científica de safra também precisa ser aperfeiçoada com um trabalho em que será utilizado ge oprocessamento e uma integração maior entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio da Conab, IBGE, Emater-MG, Epamig e Ufla.

  No aspecto de agregação de valor, a formação de blends, que é a combinação de grãos de diferentes regiões produtoras é uma necessidade. “O mundo não toma café puro, por isso precisamos importar grãos de outras regiões produtoras para fazer o que a Alemanha faz”, argumentou o gerente executivo do pólo. O país europeu, lembrado por Abrahão, não produz café, mas importa grãos do mundo inteiro e faz blends utilizando modernas tecnologias. Ou seja, a Alemanha é o país que mais ganha dinheiro com café, apesar de não produzir o grão.

  O Plano de Negócios consta a criação da Agência de Referência e Desenvolvimento do Café e do Centro de Informação de Mercado, ambos serão instalados dentro do Centro de Inteligência do Café, em Lavras. O último projeto estruturante está ligado à capacitação de recursos humanos com a criação do MBA Cofee Business e outros cursos de pós-graduação lato sensu voltados para formação de especialistas em geoprocessamento, comercialização via mercado futuro e certificação. Minas Gerais é o maior produtor brasileiro de café com 22 milhões de sacas (safra 2008), o que significa 50% da produção nacional e 20% da produção mundial. Toda a cadeia produtiva do café emprega direta e indiretamente cerca de 2 milhões de pessoas no Estado, se ndo 440 mil empregos diretos. A atividade está presente em 150 mil propriedades mineiras, a maioria delas de pequenos produtores.











 




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