COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. encerrou as operações desta quarta-feira praticamente inalterada, a posição setembro registrou mínima de -0,95 e máxima de +4,0

11 de agosto de 2011 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 10/08/11.    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 455,00 R$ 430,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 455,00 R$ 430,00 Setembro/2011 234,85 +0,10
Alta Paulista/Paranaense R$ 445,00 R$ 420,00 Dezembro/2011 238,35 – 0,15
Cerrado R$ 460,00 R$ 450,00 Março/2012 241,00 – 0,35
Bahiano R$ 445,00 R$ 420,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 315,00 R$ 290,00 Setembro/2011 310,30 – 0,50
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 325,00 R$ 315,00 Dezembro/2011 311,10 +1,15
Dólar Comercial: R$ 1,6170 Março/2012 308,65 +0,90


N.Y. encerrou as operações desta quarta-feira praticamente inalterada, a posição setembro registrou mínima de -0,95 e máxima de +4,05 pontos, finalizando com +0,10.

 

O dólar encerrou os trabalhos com alta de 0,50% após oscilar entre a taxa mínima de R$ 1,5990 e a máxima de R$ 1,6300. Os mercados ficaram tensos diante dos rumores sobre  eventual corte da nota de crédito (rating AAA) da França. As preocupações dos agentes financeiros em relação ao estado frágil em que se encontra a situação econômica e política dos EUA e a crise de dívidas da Europa também foram convertidas em compras e sustentaram o dólar no mercado futuro, o que fez a moeda ser negociada para setembro, em alta durante todo o dia. O Banco Central fez a penas um leilão de compra de dólar no mercado à vista perto do fechamento dos negócios, com a  taxa de corte fixada em R$ 1,6165. À  tarde, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s reiterou que mantém a nota de crédito da França em AAA, com perspectiva estável. Além disso, a S&P informou que o rebaixamento na nota dos EUA não deve afetar os ratings municipais e estaduais e disse que não prevê ação imediata sobre ratings dos bancos do país.

 

Depois de onze anos, a Embrapa Cerrados, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, está chegando ao estágio final da pesquisa sobre o uso do estresse hídrico em café irrigado. A técnica desenvolvida consiste em deixar as plantas sem água, na condição de estresse hídrico, durante um período de 72 dias, sendo o período ideal entre 24 de junho e 4 de setembro. Nesta situação, a floração se dá de maneira uniforme e os grãos cereja aparecem ao mesmo tempo. De acordo com o coordenador da pesquisa, o pesquisador da Embrapa Cerrados, Antônio Guerra, com a utilização desta tecnologia, foi constatado um aumento de frutos cereja superior a 50%. “Isso proporciona melhoria na qualidade do produto, tanto no aspecto físico, quanto na qualidade da bebida”. Com relação à produtividade, os ganhos chegam a 15%, “devido ao melhor enchimento de grãos e à redução de grãos defeituosos”, explica o pesquisador. O modelo também promove a queda no custo da produção. Cerca de 35% da água e da energia necessária para irrigação são economizadas. Para Guerra, trata-se de uma ótima alternativa ao produtor. “Não há necessidade de investimento e é possível usar a água economizada para outras finalidades”, explica. O pesquisador é engenheiro agrícola e PhD em engenharia de irrigação. Cafeicultores da Bahia, de Goiás e Minas Gerais participam da pesquisa e já utilizam a técnica. A Embrapa estima que mais de 10 mil hectares de café sejam cultivados com o método. O produtor Guy Carvalho utiliza o período de estresse hídrico há 5 anos e confirma a eficácia. “Melhorou a qualidade do nosso café e colaborou com a produtividade”, comemora. A pesquisa foi desenvolvida por uma equipe multidisciplinar com especialistas em engenharia agrícola, fisiologia da planta, nutrição, agronomia, controle de pragas e doenças, que analisaram todos os aspetos do sistema. A Embrapa recebe apoio de universidades, produtores, empresas privadas e instituições. “O trabalho em conjunto é fundamental para que o projeto seja viabilizado”, afirma o coordenador Antônio Guerra. As informações são do Portal do Ministério da Agricultura.

 

A colheita de café da safra 2011 no cerrado de Minas Gerais está em cerca de 80% do total. “Estamos próximos do final dos trabalhos. A colheita mecanizada deve ir até o fim de agosto e depois só vão ter os repasses manuais ou mecânicos, e tudo deve terminar na segunda quinzena de setembro”, afirma o vice-presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Jerry Magno Resende. A qualidade da safra está excelente e em torno de 80% do que foi colhido já foi beneficiado. O clima está favorável à colheita. Entretanto, a safra deverá ter quebra de 15% em relação à estimativa da Conab (Companhia Nacional do Abastecimento), que apontou a produção do cerrado mineiro em 4,345 milhões de sacas em 2011. Segundo Jerry Resende, a renda está baixa neste ano no beneficiam ento do café, grãos miúdos e “alto percentual de grãos cabeça e moca”. O clima foi desfavorável no período de granação, em janeiro, com altas temperaturas e falta de chuvas. Resende estima que 60% a 65% da safra 2011 já foi comercializada pelos produtores no cerrado. Destaca que um terço da produção foi vendida de foram antecipada e os cafeicultores também aproveitaram pra vender café no começo da safra quando os preços estavam melhores no mercado nacional e internacional. “Agora tá tudo travado”, comenta o dirigente . Fonte: Agência Estado

 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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