MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
Março/2009 |
112,50 |
+0,20 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 255,00 |
R$ 245,00 |
Maio/2009 |
114,80 |
+0,20 |
Cerrado |
R$ 268,00 |
R$ 258,00 |
Setembro/2009 |
119,10 |
+0,25 |
Bahiano |
R$ 255,00 |
R$ 245,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 233,00 |
R$ 230,00 |
Março/2009 |
124,00 |
-0,35 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 235,00 |
R$ 233,00 |
Maio/2009 |
128,15 |
-0,35 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,3590 |
Setembro/2009 |
134,70 |
-0,15 |
N.Y. encerrou as operações com leve alta de +0,20 pontos na posição março, após variar entre a máxima de +1,30 e mínima de -0,60 pontos. No interno, já se nota uma certa morosidade devido aos feriados de final de ano.
O dólar comercial encerrou a sessão desta quinta-feira com alta de 0,47%. O Banco Central realizou novo leilão e vendeu dólar no mercado à vista, com a queima efetiva das reservas internacionais. Este tipo de negociação tem sido feita diariamente desde 5 de dezembro, um dia após o dólar ter superado os R$ 2,50 pela 1ª vez desde o início da crise. O BC também fez leilão hoje para rolar os contratos de swap que vencem em janeiro de 2009. A aceitação foi de apenas 2,5 mil de 24,3 mil contratos ofertados. O BC também está sondando o mercado para continuar rolando os contratos que vencerão em janeiro.
A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM), disse que a entidade calcula que haverá uma quebra de cerca de 10% na próxima safra de grãos, em relação à produção 2007-2008, de 143 milhões de toneladas. Ela fez essa projeção ao apresentar o balanço anual da CNA para o setor agrícola e as perspectivas para a próxima temporada. De acordo com Kátia Abreu, a previsão de queda na produção deve-se principalmente à redução de 8% no uso de fertilizantes nas lavouras e à diminuição da área plantada de milho. A presidente da CNA também prevê que os produtores enfrentarão outros obstáculos na próxima safra, como maiores dificuldades na comercializaç ;ão e na concessão de crédito. “Até agora, por exemplo, o país só comercializou 18% da soja verde. No ano passado, neste mesmo período, o volume vendido chegou a 50% da safra da oleaginosa”, destacou Kátia Abreu. O consultor técnico da CNA Guilherme Dias reforçou as preocupações da presidente da entidade. Na sua avaliação, a agricultura brasileira precisa passar por um reformulação na sua estrutura de financiamento. “A primeira mudança deve vir do próprio produtor, que deve se apresentar como um a firma rural moderna, capaz de sobreviver aos novos desafios.” Ainda segundo Guilherme Dias, o produtor brasileiro precisa ser mais transparente em suas atividades. “Se não houver transparência, é impossível montar um seguro de produção para os agricultores”, assinalou o técnico da CNA. Agência Estado