MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
Dezembro/2008 |
129,10 |
-1,35 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 255,00 |
R$ 245,00 |
Março/2009 |
133,35 |
-1,45 |
Cerrado |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
Maio/2009 |
136,25 |
-1,35 |
Bahiano |
R$ 255,00 |
R$ 245,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 236,00 |
R$ 233,00 |
Dezembro/2008 |
154,00 |
-2,20 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 240,00 |
R$ 236,00 |
Março/2009 |
159,00 |
-2,10 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,9180 |
Maio/2009 |
160,00 |
-2,10 |
Pressionados por vendas de especuladores, o mercado cafeeiro finalizou as operações nesta quarta-feira em queda. A valorização do dólar diante da aversão dos investidores a ativos de risco voltou a afetar o desempenho dos mercados de matérias-primas. A posição dezembro encerrou o pregão com perda de 1,35 pontos.
O dólar comercial subiu e fechou negociado hoje a R$ 1,9180 no mercado interbancário de câmbio, alta de 0,84% no dia, acompanhando a alta da moeda no exterior. O volume de negócios no câmbio doméstico, porém, continua prejudicado pelo enxugamento das linhas de financiamento à exportação, bem como pela espera dos desdobramentos relacionados à votação do plano de resgate ao setor financeiro nos Estados Unidos. Na taxa máxima desta quarta-feira, o dólar comercial foi negociado a R$ 1,9430; na mínima, ficou em R$ 1,9030. A atenção dos investidores está voltada para depois do pôr-do-sol desta quarta-feira, quando termina o feriado de Rosh Hashanah (Ano Novo judaico) e o Senado dos EUA deve votar a versão modificada do pacote de socorro aos bancos. A p revisão é de que a votação ocorra após as 20h30 (horário de Brasília).
A Casa Branca considera que as mudanças feitas no plano, depois de sua rejeição pela Câmara dos Representantes, aumentaram as chances de aprovação, não só pelo Senado, hoje, mas também em nova votação da Câmara. O Banco Central informou hoje que as quatro primeiras semanas de setembro (até o dia 26) tiveram fluxo cambial positivo de US$ 2,749 bilhões – resultado da diferença entre o fluxo positivo de US$ 6,256 bilhões do setor comercial e as saídas líquidas de US$ 3,507 bilhões da área financeira. Os dados do BC referendaram a percepção de um enxugamento das linhas de financiamento a exportadores.
As informações divulgadas hoje mostram forte redução do volume de Adiantamento de Co ntrato de Câmbio (ACC) após o fim de semana de derrocada do banco de investimentos americano Lehman Brothers. A média diária de contratos desse tipo fechados nas duas semanas seguintes à piora da crise foi 51,7% menor que a registrada na primeira quinzena do mês, a média diária de contratos de ACC entre 15 e 26 de setembro foi de US$ 164,9 milhões. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, por sua vez, informou que a balança comercial de setembro fechou com um superávit de US$ 2,762 bilhões, com exportações de US$ 20,025 bilhões e importações de US$ 17,263 bilhões. No ano, o superávit comercial atinge US$ 19,656 bilhões.
O Conselho Nacional do Café (CNC), que reúne as principais cooperativas de café do País, vai desenvolver proposta para criação de linha de crédito destinada à recuperação das lavouras cafeeiras prejudicadas pelas chuvas de granizo que ocorrem este mês. A proposta deverá ser encaminhada ao Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), órgão que reúne governo e iniciativa privada do setor. O CNC recomenda que os cafeicultores que tiveram cafezais atingidos pela adversidade climática devem procurar a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) local para providenciar um laudo técnico que comprove o sinistro. Segundo o CNC, muitas lavouras de café de Minas Gerais, sobretudo no sul do Estado, foram castigadas por chuvas de granizo e cafezais precisar& atilde;o ser podados. Além disso, os cafeicultores devem efetuar a pulverização para proteger essas plantas da entrada de fungos.
A exportação mundial de café apresentou queda de 5,43% em agosto, totalizando 7,36 milhões de sacas, ante 7,78 milhões de sacas em agosto de 2007. A informação foi divulgada hoje pela Organização Internacional do Café (OIC). A exportação mundial nos 11 meses do ano cafeeiro 2007/08 (outubro de 2007 a agosto de 2008) totalizou 86,6 milhões de sacas, representando queda de 4,5%, em comparação com 90,7 milhões de sacas no mesmo período do ano cafeeiro anterior. O embarque de arábica nos últimos 12 meses (de setembro de 2007 a agosto de 2008) alcançou 61,2 milhões de sacas, ante 63,9 milhões de sacas no período anterior. A exportação de robusta no período foi de 32,6 milhões de sacas, em comparação com 34,2 milhões d e sacas.
A receita cambial com exportação de café em setembro apresentou crescimento de 61,49%, em comparação com o mesmo mês de 2007. O faturamento é de US$ 436,8 milhões, ante US$ 270,5 milhões em setembro do ano passado. Os resultados foram divulgado hoje pela Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No mês passado, foram embarcadas 2,647 milhões de sacas, o que representa elevação de 33,26% ante as 1,986 milhão de sacas de setembro de 2007. Dados da secretaria mostram, ainda, que em setembro passado houve aumento de 33,66% em termos de receita com exportação de café na comparação com agosto (US$ 326,8 milhões). No período, o crescimento em volume exportado foi de 31,16% (2,018 milhões de sacas em agosto). Nos próximos dias, o Conselho dos Exportadores de Café (Cecafé) deverá divulgar levantamento definitivo sobre os resultados de setembro.