|
MERCADO INTERNO |
|
BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 250,00 |
R$ 240,00 |
|
Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 250,00 |
R$ 240,00 |
Setembro/2008 |
136,20 |
+2,25 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 245,00 |
R$ 235,00 |
Dezembro/2008 |
140,10 |
+2,15 |
Cerrado |
R$ 252,00 |
R$ 242,00 |
Março/2009 |
143,85 |
+2,20 |
Bahiano |
R$ 245,00 |
R$ 235,00 |
|
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 233,00 |
R$ 230,00 |
Setembro/2008 |
168,00 |
+2,20 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 235,00 |
R$ 233,00 |
Dezembro/2008 |
168,20 |
+1,40 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,6270 |
Março/2009 |
170,50 |
+1,50 |
As operações no mercado cafeeiro finalizaram o dia em campo positivo. No período da manhã, a posição setembro registrou queda, mínima de -1,05 pontos, porém reverteu o quadro atingindo máxima de + 3,75, fechando com + 2,25 pontos. Compras de especuladores, juntamente com coberturas de posições vendidas influenciadas pelo mercado de câmbio impulsionaram as cotações. No interno alguns negócios isolados foram concluídos.
Após ter subido em dez das 12 sessões deste mês, o dólar caiu com força hoje no mercado cambial brasileiro, reagindo ao persistente recuo da moeda ante o euro, com a divulgação de indicadores econômicos ruins nos Estados Unidos e a alta de matérias-primas, como o petróleo e os metais básicos. Esse cenário provocou um desmonte de apostas na alta do dólar feitas por investidores estrangeiros e locais no mercado futuro, o que conduziu as cotações no mercado à vista às mínimas do dia e também fortaleceu os volumes de negócios. O fluxo cambial positivo ao País, com destaque para um ingresso financeiro de cerca de US$ 600 milhões de uma empresa do setor de energia e ofertas de exportadores no mercado à vista pela manhã teriam favorecido também o declínio da moeda, segundo operadores consultados. O dólar cedeu 0,73% e fechou a R$ 1,6270.
A disparada da inflação no atacado nos Estados Unidos em meio à desaceleração da atividade econômica em julho reforçaram o sentimento entre os participantes do mercado de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) tende a não alterar a taxa básica de juro e só deverá elevá-la quando o pior da crise financeira chegar ao fim, disse a fonte. Essa perspectiva pesou contra o dólar e estimulou a demanda por commodities. Nos EUA, a alta de 8,9% do índice de preços ao produtor em julho, a maior elevação anual em quase 27 anos, e a retração de 11% no nível de novas construções no mês passado, ao menor nível desde 1991, reforçaram o sentimento de aversão a risco, afetando em cheio as bolsas e o dólar em mei o à persistente inquietação dos investidores com o setor financeiro do país. O temor é com a possibilidade de a inflação acabar prejudicando o já fraco crescimento econômico nos EUA. E a subida das commodities tende a piorar as expectativas inflacionárias. Ajudaram ainda a deteriorar o humor os alertas do ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) Kenneth Rogoff de que um grande banco dos EUA ou banco de investimento poderá quebrar nos próximos meses.
Os Estados Unidos foram os principais compradores de café solúvel do Brasil no acumulado de 2008. Nestes primeiros sete meses do calendário 2008, de janeiro a julho, o país representou 15,2% de todas as vendas do solúvel brasileiro. Os norte-americanos compraram no período do Brasil 7.198 toneladas, contra 7.306 toneladas do mesmo período de 2007, apresentando um recuo no comparativo de 1%. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Em segundo lugar, no ano de 2008, vem a Rússia, que representa 10,8% do mercado, tendo comprado 5.092 toneladas, 1% menos que em igual período de 2007 (7.306 ton).
A produção de café da Colômbia em julho, décimo mês da safra 2007/08, diminuiu 10% para 891 mil sacas de 60 quilos, segundo a Federação Nacional dos Produtores de Café (Fedecafé). Em julho do ano passado a produção foi de 995 mil sacas. As exportações em julho recuaram 12% para 836 mil sacas, em comparação a 947 mil no mesmo mês do ano passado. As informações são da Dow Jones.
|
|
|
|
|