COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro finalizaram o dia com leve valorização










Infocafé de 12/05/09    










 







































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 265,00 R$ 255,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 265,00 R$ 255,00 Julho/2009 128,80 +0,30
Alta Paulista/Paranaense R$ 260,00 R$ 250,00 Setembro/2009 130,80 +0,45
Cerrado R$ 270,00 R$ 260,00 Dezembro/2009 133,50 +0,55
Bahiano R$ 260,00 R$ 250,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 235,00 R$ 233,00 Julho/2009 140,50 +0,15
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 238,00 R$ 235,00 Setembro/2009 143,70 +1,05
Dólar Comercial: R$ 2,0700 Dezembro/2009 148,10 +0,55

  As operações no mercado cafeeiro finalizaram o dia com leve valorização, a posição julho variou entre a máxima de +2,25 pontos e mínima de -1,05 fechando com +0,30 pts. No interno vendedores dosando suas ofertas com alguns negócios isolados sendo realizados.

  O dólar fechou em alta de 0,53% acompanhando a queda das Bolsas no mundo. Mesmo com a alta, o Banco Central fez novo leilão de compra de dólares no final dos negócios. A taxa de corte da operação ficou em R$ 2,0678. Segundo analistas, o BC está antecipando uma tendência de desvalorização da moeda. Entre as principais notícias do dia, o FMI (Fundo Monetário Internacional) pediu que os bancos europeus passem por um teste de estresse similar ao realizado nos Estados Unidos. No Brasil, o emprego na indústria caiu 5% em março comparado a igual mês de 2008 e atingiu a maior queda anual desde 2001.

  Nesta quarta-feira 13 de maio, o diretor do laboratório Assicafé e consultor científico da illycaffè no Brasil, Dr. Aldir Alves Teixeira, estará em Patrocínio (MG) para ministrar um curso completo sobre como manter a qualidade do café cereja desde a planta até a xícara. O seminário “O segredo para manter a qualidade do café” é promovido pela Universidade do Café Brasil (UDC) e acontecerá no Centro de Excelência do Café do Cerrado, na Fazenda Experimental da EPAMIG (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais), das 8h30 às 11h30. A entrada é franca. Mais informações pelo site
www.unilly.com.br ou pelo telefone (11) 3732-2034.

  A produção de café no Peru em 2010 (abril a março) deve diminuir 5%, para 3,9 milhões de sacas. A bienalidade da cultura justifica a redução da produção, segundo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado hoje. O USDA explica que o cultivo de café no Peru é, em grande parte, feito por pequenos produtores, com média de 2 a 3 hectares em produção. A maioria dos cafeicultores está agrupada em associações ou cooperativas, que lhes permite negociar melhores preços e melhorar o manejo pós-colheita. As maiores associações têm até 2 mil filiados, informa o USDA. O café é o principal produto agrícola de exportação do Peru. Os maiores mercados para o café peruano em 2008 foram Alemanha (33%) e Estados Unidos (25%), em termos de valor. A e xportação de café do Peru em 2008/09 deve alcançar cerca de 3,78 milhões de sacas de 60 kg, representando aumento de 1% em relação ao período anterior. O Peru é o principal exportador mundial de café orgânico, já que grande parte dos cafeicultores não tem condições financeiras para comprar fertilizantes e defensivos químicos.

  O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) fez uma revisão para baixo na produção de café da Índia, para 262.300 toneladas, ou 4,4 milhões de sacas na safra 2008/09. Segundo o USDA, a safra 2009/10 está estimada em 295 mil t, ou 4,9 milhões de sacas, considerando o clima favorável ao período de pré-florada dos cafezais. A atual crise econômica não parece ter provocado impacto significativo no consumo de café na Índia, informa o USDA, que revela que os indianos devem consumir cerca de 97 mil t em 2009. A previsão é de que a exportação indiana reduza para cerca de 190 mil t em 2008/09, em comparação com 220 mil t em 2007/08. A expectativa é de que os embarques se recuperem em 2009/10, para 230 mil t, já que o governo prevê vários subsídios à produção e à ; exportação de café.

  A produção de café da Colômbia deve apresentar redução de 1,3 milhão de sacas na safra 2008/09, em relação ao período anterior, totalizando 11,3 milhões de sacas. O excesso de chuvas, reforçado pela renovação de cerca de 200 mil hectares com novos pés de café nos últimos dois anos, explicam a queda, informa o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), em relatório divulgado hoje. Segundo o USDA, a expectativa é de que a produção colombiana venha a se recuperar na safra 2009/10, para 12,2 milhões de sacas, desde que as condições climáticas se normalizem.

Além disso, espera-se que a recuperação dos preços internacionais do grão e o apoio do governo aos cafeicultores favoreçam a cultura. O USDA estima, ainda, que a exportação de caf& eacute; colombiano deve apresentar queda de 556 mil sacas, para 11 milhões de sacas no período 2008/09. Os preços internacionais do café da Colômbia estão nos níveis mais elevados desde 1998. A desvalorização do peso em relação ao dólar contribui para incentivar a exportação de café, avalia o USDA. O estoque de café na Colômbia deve registrar redução de 584 mil sacas e importações devem permitir o abastecimento do mercado local.

O USDA comenta que o estoque de café de alta qualidade estão baixos, por isso, o prêmio pago pelo café colombiano alcançou níveis de 77 centavos de dólar por libra-peso, na última semana de abril. Esse valor do prêmio é considerado anormal, levando em conta dados históricos. Conforme o USDA, o governo colombiano continua a apoiar os p rodutores e lançou um novo programa de estímulo. O novo pacote funciona como uma linha de crédito aos cafeicultores para a compra de fertilizantes, sem qualquer custo. A ideia é compensar o aumento dos custos de produção.

 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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