30/10/10
O preço do café negociado na Bolsa de Nova York subiu com força ontem. Participantes do mercado estão preocupados com o atraso da colheita na Índia, por causa do excesso de chuvas em áreas produtoras, e puxaram para cima as cotações. O contrato de café para entrega em dezembro fechou com valorização de 3,48%, cotado a 203,45 centavos de dólar por libra-peso.
O mercado continua sustentado pois a oferta global da commodity é apertada. O clima é desfavorável na Colômbia, na América Central e no Brasil, reduzindo a produção e atrasando embarques. E os estoques dos exportadores estão com níveis baixos. Por isso, analistas dizem que os preços têm mais espaço para avançar. Outro produto que subiu por motivo semelhante ao do café foi o algodão, em Nova York. A ideia de que o suprimento disponível no mundo não será suficiente para acompanhar o consumo estimulou a alta. Ontem, o contrato com vencimento em dezembro subiu 2,94%. Embora as exportações da fibra dos Estados Unidos nesta semana tenham sido quase 50% inferiores às da semana passada, as vendas têm ritmo mais acelerado do que um ano atrás. A China é o principal destino do produto.
Previsões de oferta e demanda mantêm, ainda, a sustentação do preço do milho em Chicago. A alta de 0,52% foi reflexo da preocupação com a safra americana, que pode ter rendimento menor do que o previsto.
30 de outubro de 2010
Filipe Domingues – O Estado de S.Paulo
O preço do café negociado na Bolsa de Nova York subiu com força ontem. Participantes do mercado estão preocupados com o atraso da colheita na Índia, por causa do excesso de chuvas em áreas produtoras, e puxaram para cima as cotações. O contrato de café para entrega em dezembro fechou com valorização de 3,48%, cotado a 203,45 centavos de dólar por libra-peso.
O mercado continua sustentado pois a oferta global da commodity é apertada. O clima é desfavorável na Colômbia, na América Central e no Brasil, reduzindo a produção e atrasando embarques. E os estoques dos exportadores estão com níveis baixos. Por isso, analistas dizem que os preços têm mais espaço para avançar.
Outro produto que subiu por motivo semelhante ao do café foi o algodão, em Nova York. A ideia de que o suprimento disponível no mundo não será suficiente para acompanhar o consumo estimulou a alta. Ontem, o contrato com vencimento em dezembro subiu 2,94%. Embora as exportações da fibra dos Estados Unidos nesta semana tenham sido quase 50% inferiores às da semana passada, as vendas têm ritmo mais acelerado do que um ano atrás. A China é o principal destino do produto.
Previsões de oferta e demanda mantêm, ainda, a sustentação do preço do milho em Chicago. A alta de 0,52% foi reflexo da preocupação com a safra americana, que pode ter rendimento menor do que o previsto.
30 de outubro de 2010
Filipe Domingues – O Estado de S.Paulo
O preço do café negociado na Bolsa de Nova York subiu com força ontem. Participantes do mercado estão preocupados com o atraso da colheita na Índia, por causa do excesso de chuvas em áreas produtoras, e puxaram para cima as cotações. O contrato de café para entrega em dezembro fechou com valorização de 3,48%, cotado a 203,45 centavos de dólar por libra-peso.
O mercado continua sustentado pois a oferta global da commodity é apertada. O clima é desfavorável na Colômbia, na América Central e no Brasil, reduzindo a produção e atrasando embarques. E os estoques dos exportadores estão com níveis baixos. Por isso, analistas dizem que os preços têm mais espaço para avançar.
Outro produto que subiu por motivo semelhante ao do café foi o algodão, em Nova York. A ideia de que o suprimento disponível no mundo não será suficiente para acompanhar o consumo estimulou a alta. Ontem, o contrato com vencimento em dezembro subiu 2,94%. Embora as exportações da fibra dos Estados Unidos nesta semana tenham sido quase 50% inferiores às da semana passada, as vendas têm ritmo mais acelerado do que um ano atrás. A China é o principal destino do produto.
Previsões de oferta e demanda mantêm, ainda, a sustentação do preço do milho em Chicago. A alta de 0,52% foi reflexo da preocupação com a safra americana, que pode ter rendimento menor do que o previsto.