O raro triênio de seguidas altas no maior produtor e exportador global de café se dá após fenômenos climáticos extremos como geadas e secas há alguns anos
Os dados são do Radar Agro Mensal, relatório divulgado pela Consultoria Agro do Itaú BBA
Colheita começando nos próximos meses, foi estimada nesta quarta-feira em 67 milhões de sacas de 60 kg
As 29,5 sacas por hectare previstas inicialmente para 2024 nas principais regiões produtoras da Cooxupé ficariam abaixo das 29,8 sacas/ha registradas em 2023
O Itaú BBA estima a safra de arábica em 46,2 milhões de sacas (+3%) e a de canéfora (robusta/conilon) em mais de 23 milhões de sacas (+8%)
A ideia preliminar de Safras é que o Brasil colha perto de 70 milhões de sacas neste ano (safra 2024/25)
Ano de bienalidade positiva da cultura contribui para aumento da produção, mas resultado ainda depende das condições climáticas
Clima desfavorável impedirá que a lavoura brasileira atinja seu pleno potencial, disse a trading Comexim.
Produção de arábica apresenta um aumento de 4,74% em relação ao ano anterior, atingindo 40,75 milhões de sacas, e a produtividade registra um aumento de 2%
Levantamento da safra realizado em janeiro de 2024 indica que área de produção de Coffea arabica ocupará 1,82 milhão de hectares e Coffea canephora 391,7 mil hectares
A área total destinada à cafeicultura no país em 2024, nas espécies arábica e conilon, é de 2,25 milhões de hectares
IBGE, espera-se que a colheita atinja aproximadamente 58,9 milhões de sacas de 60kg
Cooxupé espera receber 6,5 milhões a 7 milhões de sacas este ano; incertezas sobre preços atrasam negociações futuras com o grão
Na mesma proporção, o rendimento deve cair de 1.800 kg/ha para 1.200 kg/ha, ou seja, perda de 33%.
Previsão obteve alta de 5,2% em comparação ao volume colhido na safra 2022/23 (28,49 milhões).