Café/OIC: oferta e demanda globais mostram sinal de equilíbrio

Por: Estadão

Café/OIC: oferta e demanda globais mostram sinal de equilíbrio

São Paulo, 13 – Pela primeira vez desde o início desta década, configura-se um equilíbrio entre oferta e demanda no mercado mundial de café. A informação é do diretor-executivo, Nestor Osorio, da Organização Internacional do Café (OIC), em seu relatório mensal divulgado hoje. Conforme Osorio, nessas circunstâncias é importante acompanhar o movimento dos estoques, assim como as análises sobre as condições de mercado.

A produção mundial 2006/07 está estimada entre 118 milhões e 122 milhões de sacas. Estimativas preliminares indicam que o consumo no período deve alcançar cerca de 118 milhões de sacas. A safra 2005/06, encerrada no Brasil, está apenas começando em muitos outros países exportadores, informa Osorio. A produção mundial está estimada em 108 milhões de sacas, para uma demanda de cerca de 115 milhões de sacas.

Osorio acrescenta que o levantamento sobre os estoques nos países exportadores na safra 2005/06 ainda não está disponível. No período 2004/05, os estoques estão projetados em cerca de 28,71 milhões de sacas (menos 28,71% em relação ao período anterior, que eram de 40,27 milhões de sacas). O diretor-executivo da OIC considera, no entanto, que há muitas indicações de que os estoques vão abrir o período 2005/06 com significativa redução, em virtude de problemas climáticos no México e na América Central. Além disso, a produção apresentou recuo importante em alguns países exportadores, como Brasil e Vietnã.

No relatório, Osorio observa que os preços do café mantiveram tendência de alta em novembro. O preços composto da OIC oscilou entre 81,63 cents e 89,79 cents, em comparação com 77,02 cents e 86,41 cents no mês de outubro. Os preços médios do café colombiano e “outros suaves” mantiveram-se acima de 105 cents.

Osorio ressalta, no entanto, que chamou atenção a alta nos preços do café robusta em novembro (8,25%), refletindo a baixa oferta dessa variedade. Isso porque o Vietnã, maior produtor mundial de robusta, tem enfrentado problemas climáticos. Pior: para a OIC, a escassez de mão-de-obra para a colheita elevou os custos, atrasando a exportação do produto.




Tomas Okuda


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Café/OIC: oferta e demanda globais mostram sinal de equilíbrio

Por: Agência Estado

São Paulo, 13 – Pela primeira vez desde o início desta década, configura-se um equilíbrio entre oferta e demanda no mercado mundial de café. A informação é do diretor-executivo, Nestor Osorio, da Organização Internacional do Café (OIC), em seu relatório mensal divulgado hoje. Conforme Osorio, nessas circunstâncias é importante acompanhar o movimento dos estoques, assim como as análises sobre as condições de mercado.

A produção mundial 2006/07 está estimada entre 118 milhões e 122 milhões de sacas. Estimativas preliminares indicam que o consumo no período deve alcançar cerca de 118 milhões de sacas. A safra 2005/06, encerrada no Brasil, está apenas começando em muitos outros países exportadores, informa Osorio. A produção mundial está estimada em 108 milhões de sacas, para uma demanda de cerca de 115 milhões de sacas.

Osorio acrescenta que o levantamento sobre os estoques nos países exportadores na safra 2005/06 ainda não está disponível. No período 2004/05, os estoques estão projetados em cerca de 28,71 milhões de sacas (menos 28,71% em relação ao período anterior, que eram de 40,27 milhões de sacas). O diretor-executivo da OIC considera, no entanto, que há muitas indicações de que os estoques vão abrir o período 2005/06 com significativa redução, em virtude de problemas climáticos no México e na América Central. Além disso, a produção apresentou recuo importante em alguns países exportadores, como Brasil e Vietnã.

No relatório, Osorio observa que os preços do café mantiveram tendência de alta em novembro. O preços composto da OIC oscilou entre 81,63 cents e 89,79 cents, em comparação com 77,02 cents e 86,41 cents no mês de outubro. Os preços médios do café colombiano e “outros suaves” mantiveram-se acima de 105 cents.

Osorio ressalta, no entanto, que chamou atenção a alta nos preços do café robusta em novembro (8,25%), refletindo a baixa oferta dessa variedade. Isso porque o Vietnã, maior produtor mundial de robusta, tem enfrentado problemas climáticos. Pior: para a OIC, a escassez de mão-de-obra para a colheita elevou os custos, atrasando a exportação do produto.

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