Café volta a achar em baixa em NY

A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações de ontem com preços expressivamente baixos.

Por: DCI

21/08/09 – A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações de ontem com preços expressivamente baixos. Vendas por parte de especuladores voltaram a pressionar as cotações, com o mercado a pressionar as cotações, com o mercado buscando ainda uma consolidação em novas margens de preços. Fatores técnicos predominaram, assim como rolagens de contratos de setembro para dezembro, ante a aproximação do período de notificação de entregas do contrato de setembro. Diante da ausência de novidades ou de fatores fundamentais que estimulassem movimentos nos preços, especuladores entraram na ponta vendedora.


A sessão foi de volatividade. O mercado chegou a ter ganhos moderados, depois caiu com mais força, reduziu as perdas, e terminou fechando com quedas significativas. Traders indicam, inclusive, que tecnicamente o mercado está sobrevendido, depois das recentes perdas acumuladas. Os contratos com entrega em setembro fecharam negociados a 122,70 centavos de dólar por libra-peso, com queda de 2,65 centavos. Dezembro fechou a 125,80 centavos, com desvalorização de 2,90 centavos.


A Alemanha mantém-se como principal destino das exportações brasileiras de café verde nos sete primeiros meses 2009. De janeiro a julho, a Alemanha adquiriu 3.275.171 sacas de 60 quilos, tendo uma elevação de 27,42% no comparativo com o que foi comprado do Brasil no acumulado janeiro a julho de 2008, que foi no total 2.570.321 sacas. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Os Estados Unidos estão logo atrás, com 20,41% da representação dos embarques brasileiros no acumulado de 2009. Os Estados Unidos importaram de janeiro a julho de 2009 um total 3.123.204 sacas, 51,13% mais que em igual período de 2008 (2.066.542 sacas). A Itália está em terceiro como principal destino dos embarques do Brasil em 2009, com participação de 8,98%, com o Japão em quarto (7,43%) e a Bélgica em quinto, com 6,17%.
 

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