Café tradicional, extraforte, superior, gourmet ou especial: entenda as classificações de uma das bebidas mais consumidas do mundo

Dia Mundial do Café é celebrado neste domingo (14). Além da versão tradicional quente, veja receitas para como inovar com a bebida.

14 de abril de 2024 | Sem comentários Mais Café

Por G1

O Brasil produz, em média, três toneladas de café por ano, de acordo com Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). E todo esse volume coloca o país como o maior produtor do grão que gera uma das bebidas mais consumidas do mundo.

Para os adoradores de café, a classificação é um diferencial: tradicional, extraforte, superior, gourmet ou especial.

Neste domingo (14), Dia Mundial do Café, o g1 explica a diferença da classificação da bebida.

A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) criou, em 2004, o Programa de Qualidade do Café. Foi neste momento que surgiu a certificação e a classificação do produto com base em critérios de pureza, qualidade e boas práticas de fabricação.

Os cafés tradicionais e extrafortes são aqueles consumidos no dia a dia, com qualidade recomendável e custo acessível, além de um sabor intenso.

“Os cafés tradicionais podem ter até 20% de grãos defeituosos no seu blend e, para disfarçar essas imperfeições, o café normalmente passa por uma torra mais escura e moagem mais fina”, afirma Keliani Bordin, coordenadora da pós-graduação em Gestão da Qualidade na Produção de Alimentos, Medicamentos e Cosméticos da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

café classificado como superior, por sua vez, pode ter no máximo 10% dos grãos defeituosos em sua composição, e por isso a qualidade supera a do tradicional. Além disso, tem um sabor mais refinado, com notas amendoadas e de chocolate, e um gosto persistente na boca.
Produzidos 100% com grãos do tipo Arábica, os cafés gourmets envolvem uma seleção de grãos rigorosa e uma torra mais precisa, feita em menor tempo, preservando o açúcar natural do grão. O resultado é uma bebida levemente adocicada, com atributos frutados e florais.

Por fim, a classificação dos cafés especiais é feita pela ABIC em conjunto com a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA).

Para entrar nessa categoria, o produto deve alcançar pelo menos 80 pontos em uma escala que vai até 100, além de contar com certificações de sustentabilidade e rastreabilidade, possuir alta doçura e qualidade de acidez e baixo amargor, bem como ser livre de defeitos primários.

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