CAFÉ: PRODUTORES COLOMBIANOS ENFRENTAM DIFICULDADES NESTA SAFRA

SAFRAS (08) – O presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, estimulou os cafeicultores a aumentar a produção para 17 milhões de sacas anuais de café após a dramática queda na colheita de 2009, enquanto que a federação de produtores de café prognosticou estabilidade no consumo mundial no próximo ano.

O país fechará 2009 com uma produção de cerca de 8 milhões de sacas, a mais baixa desde 1976, quando a colheita foi de 6,6 milhões de sacas. As chuvas sobre as principais zonas produtoras, um programa de renovação de cultivos e a escassa fertilização provocaram uma queda na colheita esse ano em comparação com as 11,4 milhões de sacas em 2008. 

O Governo de Uribe tem apoiado os cafeicultores com medidas especiais diante da valorização do peso frente ao dólar e da baixa produção. Na semana passada, o Governo lançou um plano de US$ 50 milhões para aliviar a crise dos produtores de café, visando garantir um preço mínimo de compra, além de um programa de alívio de dívidas e reestruturação de créditos. 

Por outro lado, o gerente da Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia, Luis Genaro Muñoz, destacou que o café colombiano obteve durante esse ano boas cotações internacionais com uma relativa escassez no mercado e a qualidade do produto. Ele prognosticou uma estabilidade no consumo mundial de café para 2020 e disse que não foi afetado pela crise financeira internacional.

“Os analistas de mercado estimam que o consumo durante o ano de 2008/09 alcançou 132 milhões de sacas, consumo que se manterá no mesmo nível durante o próximo ano”, disse Muñoz.

Ele disse que, com o compromisso mostrado pelos cafeicultores, com os programas de renovação, em 2014 mais de 85% das áreas plantadas com café estarão tecnificadas e com idades menores de nove anos, o que garante uma boa produção. As informações partem de agências internacionais de notícias, segundo noticiou o CaféPoint.
(LR)

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