Café, negócios e carnaval

20 de fevereiro de 2009 | Sem comentários Consumo Torrefação

Uma reunião de negócios realizada na manhã desta sexta-feira (20) no Sindicato da Indústria de Café de São Paulo marcou o início da visita ao Brasil do empresário Francisco Pedrero, gerente geral da ICB – Indústria Café do Brasil, uma das maiores distribuidoras de alimentos do Chile.

O convite, que inclui assistir ao carnaval do Rio de Janeiro, foi feito pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) por meio do PSI – Projeto Setorial Integrado de Promoção à Exportação de Cafés Industrializados, realizado em convênio com a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC).

A estratégia da Apex é usar essa grande festa brasileira para ampliar as exportações, da mesma forma como fazem outros países, a exemplo da China com a Festa do Dragão.


O Chile é um dos mercados focados pelo PSI – Café para 2009 e 2010. O país já compra cafés do Brasil, cerca de US$ 400 milhões por ano, mas praticamente só solúvel, mais consumido pelos chilenos.

A proposta é incentivar a demanda de café gourmet em grãos torrados ou torrado e moído, a partir da promoção do produto brasileiro junto à alta gastronomia do Chile. Nesse caso, a parceria com a ICB, empresa que tem vendas de US$ 120 milhões por ano e que comercializa diversas marcas sofisticadas, vai viabilizar a distribuição dos cafés do Brasil naquele mercado.

Em São Paulo Francisco Pedrero reuniu-se com representantes de oito empresas: Café Floresta, Café Bom Dia, Cia. Cacique de Café Solúvel (Café Pelé), Fatec S/A (Café Turmalin), Ipanema Coffees, Baggio Coffees, Bunn Máquinas e Octávio Café.


No início de fevereiro, Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da ABIC e gerente comercial do PSI – Café, esteve em Santiago para estabelecer os primeiros contatos e fazer levantamentos do mercado. Além da ICB, foi formalizada parceria também com a Associação Chilena de Gastronomia – ACHIGA.

As primeiras projeções do PSI para o Chile são de exportações de US$ 1,0 milhão em 2009, e US$ 3,0 milhões em 2010. “O café moído, apesar de pouco destaque nas prateleiras, tem boa penetração no mercado de food-service. Há inúmeras empresas atuando no segmento de gestão de serviços de café para food-service e office, o que abre muitas oportunidades para os produtos brasileiros”, diz Herszkowicz.

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