CAFÉ: Futuros em NY têm suporte a 132,40 CENTS

11-06-2015


Depois de subir na segunda e na terça-feira, os contratos futuros de café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) perderam força ontem, em meio à baixa volatilidade. Um movimento de realização de lucro de especuladores de curto prazo pressionou o mercado no fim do pregão.


O dólar até que continuou enfraquecido em relação a outras moedas. Conforme analistas, a divisa norte-americana perde força, entre outros fatores, com a continuidade de especulações de que a China deverá adotar novas medidas de estímulos diante de indicadores econômicos recentes piores do que o esperado. No Brasil, o dólar encerrou a R$ 3,116, valorização de 0,59% no dia.


Os fundos de índice encerram as rolagens de posição nesta quinta-feira no mercado de café em Nova York, seguidos de fundos especulativos e tradings, até pelo menos quarta-feira da semana que vem (17). A negociação de spreads, principalmente julho/setembro, movimenta o mercado. Até terça-feira (9), setembro já concentrava maior volume de contratos em aberto, com 65.593 lotes. Julho acumulava 58.657 contratos, para um total de 189.236 lotes.


Sem a sustentação de cobertura de posições vendidas pelos fundos, o mercado pode voltar a testar níveis mais baixos. O suporte é de 132,40 cents. As resistências são 140 cents e 141,40 cents. Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), o contrato para julho do robusta tem resistência a 1.743 dólares e 1.779 dólares. Os suportes é de 1.695 dólares.


O clima seco nas regiões produtoras brasileiras não deve mudar pelo menos nos próximos sete dias. As condições são favoráveis à colheita, que deve alcançar 44,28 milhões de sacas de 60 kg, segundo a mais recente estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada na terça-feira.


Os participantes, no entanto, estão atentos às previsões climáticas, já que existe a possibilidade de ocorrência do El Niño. O fenômeno pode provocar aumento das chuvas no inverno, atrapalhando a colheita e prejudicando a qualidade dos grãos.


Os futuros de arábica em Nova York fecharam ontem em baixa, depois de trabalhar com valorização em boa parte do pregão. O vencimento julho encerrou em queda de 0,66% (90 pontos), a 136,45 cents. O mercado marcou máxima de 138,85 cents (mais 150 pontos). A mínima foi de 135,55 cents (menos 180 pontos).


Os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) informam que as cotações do arábica no mercado físico brasileiro ficaram praticamente estáveis ontem. O indicador Cepea/Esalq do Café Arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 435,12/saca de 60 kg, praticamente estável (+0,06%) pelo segundo dia consecutivo.


Os preços do robusta se enfraqueceram. O indicador Cepea/Esalq do robusta tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$ 299,01/saca de 60 kg, recuo de 0,77% no dia. O tipo 7/8, bica corrida, ficou em R$ 288,05/saca, queda de 0,56% na mesma comparação – ambos à vista e a retirar no Espírito Santo.


Fonte: Agência Estado

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CAFÉ: Futuros em NY têm suporte a 132,40 CENTS

Por: Futuros Agricolas

11-06-2015


Depois de subir na segunda e na terça-feira, os contratos futuros de café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) perderam força ontem, em meio à baixa volatilidade. Um movimento de realização de lucro de especuladores de curto prazo pressionou o mercado no fim do pregão.


O dólar até que continuou enfraquecido em relação a outras moedas. Conforme analistas, a divisa norte-americana perde força, entre outros fatores, com a continuidade de especulações de que a China deverá adotar novas medidas de estímulos diante de indicadores econômicos recentes piores do que o esperado. No Brasil, o dólar encerrou a R$ 3,116, valorização de 0,59% no dia.


Os fundos de índice encerram as rolagens de posição nesta quinta-feira no mercado de café em Nova York, seguidos de fundos especulativos e tradings, até pelo menos quarta-feira da semana que vem (17). A negociação de spreads, principalmente julho/setembro, movimenta o mercado. Até terça-feira (9), setembro já concentrava maior volume de contratos em aberto, com 65.593 lotes. Julho acumulava 58.657 contratos, para um total de 189.236 lotes.


Sem a sustentação de cobertura de posições vendidas pelos fundos, o mercado pode voltar a testar níveis mais baixos. O suporte é de 132,40 cents. As resistências são 140 cents e 141,40 cents. Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), o contrato para julho do robusta tem resistência a 1.743 dólares e 1.779 dólares. Os suportes é de 1.695 dólares.


O clima seco nas regiões produtoras brasileiras não deve mudar pelo menos nos próximos sete dias. As condições são favoráveis à colheita, que deve alcançar 44,28 milhões de sacas de 60 kg, segundo a mais recente estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada na terça-feira.


Os participantes, no entanto, estão atentos às previsões climáticas, já que existe a possibilidade de ocorrência do El Niño. O fenômeno pode provocar aumento das chuvas no inverno, atrapalhando a colheita e prejudicando a qualidade dos grãos.


Os futuros de arábica em Nova York fecharam ontem em baixa, depois de trabalhar com valorização em boa parte do pregão. O vencimento julho encerrou em queda de 0,66% (90 pontos), a 136,45 cents. O mercado marcou máxima de 138,85 cents (mais 150 pontos). A mínima foi de 135,55 cents (menos 180 pontos).


Os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) informam que as cotações do arábica no mercado físico brasileiro ficaram praticamente estáveis ontem. O indicador Cepea/Esalq do Café Arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 435,12/saca de 60 kg, praticamente estável (+0,06%) pelo segundo dia consecutivo.


Os preços do robusta se enfraqueceram. O indicador Cepea/Esalq do robusta tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$ 299,01/saca de 60 kg, recuo de 0,77% no dia. O tipo 7/8, bica corrida, ficou em R$ 288,05/saca, queda de 0,56% na mesma comparação – ambos à vista e a retirar no Espírito Santo.


Fonte: Agência Estado

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