25/01/2010
Lurdete Ertel
Mais adubo na disputa pela nova fábrica de fertilizantes da Petrobras, motivo de um puxa-estica entre três estados. Depois de Minas Gerais subir nos tamancos com declarações de que a cidade de Três Lagoas (MS) seria a escolhida para o projeto, também o Espírito Santo colocou a boca no trombone – por conta de uma medida provisória encaminhada pelo governo federal no apagar das luzes de 2009, que acabou passando despercebida.
Ela garante benefícios fiscais para indústrias de petróleo e fertilizantes que se instalarem nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Ou seja: tanto Minas como Espírito Santo estarão de fora. Enquanto isso, o Mato Grosso do Sul já dá como fato consumado a conquista do projeto de US$ 2 bilhões. Já a Petrobras, que prometia anunciar o local eleito até dezembro, segue quieta.