ANGOLA – Produtores suspendem comercialização de café

Por: AngolaPress

25-08-2009 16:38


Kwanza Norte
Produtores suspendem comercialização de café


 
Ndalatando – Cinquenta e sete toneladas de café Mabuba estão armazenadas nos municípios de Ambaca, Golungo-Alto e Kiculungo, província do Kwanza Norte, devido ao baixo preço em que está a ser comercializado.
 
Em declarações hoje (terça-feira) à Angop, em Ndalatndo, o responsável do departamento provincial do Kwanza Norte do Instituto Nacional do Café de Angola (INCA), Tavares Hombo Geremias, informou que alguns cafeicultores suspenderam à venda do produto no valor de 30 kwanzas o quilo de café Mabuba, preferindo aguardar por uma eventual estabilização dos preços.
 
O INCA não obriga o produtor a vender o produto a um preço desfavorável, mas vela para que não seja transaccionado a baixo do valor mínimo oficialmente instituído, cabendo ao cafeicultor decidir a ocasião propícia para o comercializar, esclareceu o responsável.
 
O mau estado das vias de acesso e dificuldades financeiras das empresas ligadas ao sector foram apontadas como estando também na base dos constrangimentos para a comercialização do “bago vermelho”.
 
O responsável admitiu que esta cifra não corresponde ao volume de café por comercializar na província, pois, afirmou, há produtores isolados que têm quantidades armazenadas do produto não controladas pela instituição.
 
Acrescentou que em 2008 foram empregues na província quatro milhões e 500 mil kwanzas na comercialização de 255 toneladas de café Mabuba, financiados pelo Fundo do Desenvolvimento do Café de Angola. Em 2007 foram transaccionadas 114 toneladas.
 
O dinheiro foi concedido no quadro de um programa de recuperação do sectorpelo Ministério da Agricultura que visava a comercialização de todo o café na posse dos produtores.
 
 Na província do Kwanza Norte existem quatro empresas que se dedicam à comercialização de café (Procafé, de capitais públicos, a Maridores, Jorana e Acobeca, todas de direito privado). A Acobeca foi criada em 2007 por funcionários do sector.


 

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