Você sabia que os fertilizantes e o manejo podem ajudar no aumento da atividade microbiana do solo?
Por Robson Murate, Agrônomo da Yoorin Fertilizantes.
Para que possamos atingir altas produtividades e praticar uma agricultura sustentável é imprescindível que consigamos estabelecer o equilíbrio da fertilidade do solo, ou seja, equilibrarmos os fatores químicos, físicos e biológicos. Mas, sabemos que a interferência humana em um ecossistema pode quebrar o equilíbrio e a biodiversidade da microbiota do solo, resultando em importantes alterações, nem sempre benéficas.
O ideal é que 5% do nosso solo seja ocupado pela fração orgânica, onde estão inseridos a matéria orgânica do solo e a microbiota. A microbiota está diretamente relacionada a: decomposição da matéria orgânica; ciclagem de nutrientes; transformações bioquímicas; ação antagônica a agentes patogênicos, etc.
Quando adotamos práticas conservacionistas, como por exemplo, a adoção do sistema de plantio direto, com o não revolvimento dos restos vegetais, realizando a rotação de culturas e preservando a palhada na superfície do solo, estamos contribuindo para que este sistema se torne equilibrado e sustentável. A palha sobre o sistema diminui a temperatura e preserva a umidade do solo, criando um clima mais favorável para o desenvolvimento de microrganismos benéficos. Esta mesma palhada servirá futuramente como alimento a esses microrganismos, que irá promover a mineralização destes nutrientes contidos nos restos vegetais. Esta microbiota é reciclada cerca de 10 vezes mais rápido que a fração orgânica morta do solo. Com a reciclagem, serão fornecidos às plantas nutrientes disponíveis gradualmente.
A utilização de fertilizantes diferenciados, como o termofosfato e de moagem de rochas potássicas silicatadas, que não agridem o meio ambiente, equilibrando o pH e sendo de liberação controlada e gradativa, é comprovadamente a melhor opção para a microbiota. Essas características destes fertilizantes são extremamente importantes para as plantas e para o sistema, visto que teremos plantas mais produtivas, com maior desenvolvimento vegetativo, gerando mais palha e matéria orgânica para o sistema, de forma sustentável.