Os preços do café fecharam com alta forte na Bolsa de Nova York, ontem, sustentados pela escassez do grão no curto prazo. Cresce a preocupação de que cafeicultores do Vietnã, segundo maior produtor mundial, segurem a venda da nova safra à espera de preços mais altos, disse o analista Hernando de la Roche, da INTL Hencorp, à agência Dow Jones. O contrato março disparou 2,98%, para 236,40 centavos de dólar por libra-peso.
A desvalorização do dólar ante outras divisas durante o pregão nova-iorquino também contribuiu para a alta do café e de outros produtos agrícolas negociados naquela bolsa. Mas no final da tarde, a moeda norte-americana voltou a subir por causa de uma notícia do Financial Times dizendo que a agência de classificação de risco Standard & Poor’s colocaria em revisão negativa o rating triplo A de seis países europeus: Alemanha, França, Holanda, Áustria, Finlândia e Luxemburgo. Quando a informação surgiu, vários mercados agrícolas já estavam fechados em Nova York. (Estado S.Paulo)
06/12/2011
Cenário: Ana Conceição – O Estado de São Paulo
Os preços do café fecharam com alta forte na Bolsa de Nova York, ontem, sustentados pela escassez do grão no curto prazo. Cresce a preocupação de que cafeicultores do Vietnã, segundo maior produtor mundial, segurem a venda da nova safra à espera de preços mais altos, disse o analista Hernando de la Roche, da INTL Hencorp, à agência Dow Jones. O contrato março disparou 2,98%, para 236,40 centavos de dólar por libra-peso.
A desvalorização do dólar ante outras divisas durante o pregão nova-iorquino também contribuiu para a alta do café e de outros produtos agrícolas negociados naquela bolsa. Mas no final da tarde, a moeda norte-americana voltou a subir por causa de uma notícia do Financial Times dizendo que a agência de classificação de risco Standard & Poor’s colocaria em revisão negativa o rating triplo A de seis países europeus: Alemanha, França, Holanda, Áustria, Finlândia e Luxemburgo. Quando a informação surgiu, vários mercados agrícolas já estavam fechados em Nova York. Não foi o caso, contudo, da Bolsa de Chicago, onde as cotações dos grãos abriram em alta, inverteram a direção e aprofundaram a queda após a notícia do FT.
O contrato janeiro da soja recuou 0,84%, para US$ 11,2625 por bushel; o março do milho recuou 0,71%, para US$ 5,91 por bushel e o mesmo vencimento do trigo cedeu 2,24%, para US$ 6,1150 por bushel. O mercado de grãos também foi pressionado por dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos mostrando que as exportações do país seguem fracas.