Feira discute propostas de se avançar na produção mesmo diante da crise
Marcelo Lara
A Expocafé, no sul de Minas Gerais, deve movimentar mais de R$ 200 milhões em negócios. Mas a feira vai além da comercialização de máquinas e equipamentos: aposta na mudança de conceitos e na busca por soluções para a cafeicultura brasileira.
O evento gera discussão sobre uma mudança de conceito para os cafeicultores diante da difícil missão de pagar as dívidas e avançar na produção do grão. A proposta agora é “Que tal voltar um pouco no passado, e apostar no moderno sistema de troca?”.
Esta visão mais ampla do agronegócio café ultrapassa a porteira. As novas gerações estão buscando o investimento, mas sentem ainda a dificuldade do momento.
Empresas entram no processo criando oportunidade de negócios, e a tecnologia ajuda para chamar atenção na hora de vender um conceito ou um produto.
A Expocafé vai além dos stands. Os cafeicultores visitam as áreas experimentais de café: a dinâmica de máquinas, a realidade do campo, aplicação aérea de defensivos.
Produtores e técnicos apostam na mecanização para reduzir custos e agilizar a produção, mas apontam que falta avançar em tecnologia, principalmente para a colheita do café. Os índices de perdas ainda são considerados muito altos, comparados com outras culturas como a colheita mecanizada da soja.