As vendas de café queniano caíram para 29,984 mil toneladas em 2011, um recuo de 23% ante as 38,938 mil toneladas vendidas no ano anterior, informou na última sexta-feira o Banco Central do Quênia. A instituição qualificou o desempenho do subsetor cafeeiro como “lento”.
O preço médio de leilão para o café, entretanto, subiu de 353 shillings quenianos por quilo em 2010 para 536 shillings quenianos (US$ 6,4) por quilo em 2011, informou o banco no relatório econômico mensal para janeiro, publicado no site da instituição. Embora sejam permitidas vendas diretas, quase todo o café produzido no Quênia é comercializado no leilão semanal da Bolsa de Café de Nairóbi, a maioria para ser exportado à União Europeia, aos Estados Unidos, ao Oriente Médio, ao Canadá e à Coreia do Sul.
A produç ão de café no Quênia na safra 2011/2012 (Outubro/Setembro) deve chegar a 54 mil toneladas, mais do que as 50 mil toneladas colhidas no ano anterior, principalmente por conta de um cultivo eficiente, apoiado pelas altas cotações depois de anos de baixa, de acordo com o Câmara de Café do Quênia. No entanto, os preços caíram recentemente devido aos estoques em excesso no mercado global com as exportações de café de países latino-americanos, especialmente Colômbia, e outras nações africanas como Etiópia e Ruanda.
A produção de café no Quênia tem crescido de forma constante desde o patamar mínimo de 42 mil toneladas de 2009/2010, mas segue longe do nível recorde de 130 mil toneladas colhido em 1987/1988. As informações são da Dow Jones.